O governo federal, para destravar a logística, prepara mudanças visando a redução dos custos de movimentação dos portos. Entre as medidas previstas, alteração na legislação, os terminais privados poderão receber cargas de qualquer empresa (hoje devem operar, preferencialmente, cargas próprias), as lentas companhias docas serão extintas e as empresas de cabotagem serão incentivadas, informou Ilimar Franco, no seu blog do oglobo.com. Todas as medidas serão boas para SC, que tem cinco portos e diversos terminais privados.
Pelo mar pode ser mais barato
A intenção é dar incentivo para cabotagem (movimentação de cargas no litoral do país). A propósito, o primeiro vice-presidente da Fiesc, Mário Aguiar, defendeu ajuste no custo de combustível para esse setor na última reunião da Câmara de Logística da entidade. É que o setor precisa contar com preço de combustível semelhante ao da navegação internacional. A cabotagem pode reduzir custos de produtos no país. Hoje, pelo fato de vir por caminhão, o quilo do tomate de Rondônia ou de Goiás custa mais de R$ 10 em Florianópolis.