Anderson Astor e Marcelo Curia irão percorrer o litoral do Rio Grande do Sul.
O projeto é documental, envolve fotografia, texto e vídeo, com o propósito de buscar a valorização do litoral gaúcho através das suas verdadeiras vocações e peculiaridades.
A jornada se inicia agora no inverno. Os 622 quilômetros serão feitos a pé, desde o rio Mampituba, na divisa com o estado de Santa Catarina, até a foz do Arroio Chuí, na fronteira com o Uruguai, este é o desafio dos fotógrafos. Durante aproximadamente 30 dias, estarão fotografando, filmando e guardando impressões, a cada passo, do litoral gaúcho.
Você pode colaborar com este belo projeto AQUI neste site.
Mais Informações
Site do Projeto: http://ocaminhodapraia.com.br/
Blog do Projeto: http://ocaminhodapraia.com.br/blog/
O Caminho da Praia from Marcelo Curia on Vimeo.
Fernanda Porto no Site do PARATY EM FOCO, traz de volta a velha discussão: Fazer a foto ou ajudar? O debate volta a tona devido a uma imagem de Winje Ãjijord da Scanpix Norway e disponibilizada pela Associated Press, a imagem foi feita em Oslo (Noruega) e até o momento 93 pessoas morreram, números divulgados pelas agências.
Na imagem abaixo, de Winje Ãjijord aparece um fotógrafo ajudando policiais a carregar uma vítima:
A próxima imagem é de Thomas Winje, também da Scanpix Norway e distribuída pela agência France Press, reparem no ângulo da foto, o mesmo da foto anterior, só que o fotógrafo está cortado.
E agora a capa da Veja desta semana, a foto é vertical, do mesmo ângulo, e o fotógrafo também está cortado:
Vou repetir as perguntas da Fernanda Porto e acrescentar mais algumas:
“Eu faria o mesmo? Meus colegas fariam o mesmo? Que imagem eu perderia se O FIZESSE? Que culpa eu carregaria se NÃO O FIZESSE? Carregaria mesmo uma culpa?”. É o mesmo fotógrafo? Porque a AFP cortou a imagem?
São difíceis as respostas, talvez só passando por isso para saber.
De classe mundial em fotografia e um diversificado programa de exposições e eventos em locais como “The National Portrait Gallery, V&A, British Library, German Gymnasium St Pancras International” acontece a partir de 20 de julho de 2011 esse evento que reunirá referências da fotografia mundial, além de dez exposições livres, uma série de eventos gratuitos, palestras e workshops. Se você estiver por lá…
Se não estiver podemos acessar AQUI
Há mais de 40 anos o Pink Floyd lançava o LP duplo Ummagumma. A capa muito bem bolada traz quatro fotos, uma dentro da outra – a chamada “Caixa Chinesa”. Em cada um delas, um integrante aparece sentado em um banco e os demais faziam poses diferentes, ao fundo. Há também uma diferença: na edição inglesa aparece a capa da trilha-sonora do filme Gigi, de 1958, com a atriz Leslie Caron, mas que foi retirada da versão norte-americana por problemas autorais.
Um dos álbuns foi gravado ao vivo no Mothers Club Birmingham em 27 de Abril, de 1969, e na semana seguinte no Manchester College of Commerce em 2 de Maio. O outro, inclui quatro segmentos solo, um por cada membro do grupo, gravado em estúdio.
A fotografia foi realizada pelo mago Storm Thorgerson, um dos caras que moviam o estúdio gráfico britânico Hipgnosis, que produziu várias capas do Pink ao longo dos anos. Foi utilizada uma câmera fotográfica Hasselblad que potencializou uma ideia aparentemente simples do quarteto – mostrar diferentes realidades de uma mesma imagem. O resultado final gera um ilusório efeito em 3D – a chamada sensação de infinito, como se fossem páginas dentro de páginas, numa ciranda interminável de continuidade.
Veja abaixo um dos momentos do disco com o Pink ao vivo no palco em 1969.
Editor de Imagem da Zero Hora, Ricardo Chaves — o Kadão — completa nesta quinta-feira 60 anos, com quatro décadas dessa jornada dedicadas à fotografia.
Existem pessoas que nos surpreendem pelo seu talento nato. Até parecem que nasceram sabendo fazer determinada coisa. Um exemplo típico é a história de um pequeno grande fotógrafo, que iniciou a sua carreira aos 6 anos.
O nome dele é Jacques Henri Lartigue, nasceu em Courbevoie (uma cidade nos arredores de Paris). De família rica, ele tinha o mais caro equipamento da época e ficou famoso por suas fotos impressionantes de corridas de automóveis, aviões e belas mulheres parisienses da virada do século.
Independente do tipo de câmera que usava, Lartigue sempre foi amador em sua essência, não só por não viver do que fotografava, mas sim porque era incrivelmente sensível, com olhar refinado e muito talentoso, ingredientes para um exímio fotógrafo.
Somente quando ele tinha 69 anos, suas fotografias da infância e da juventude foram descobertas por Charles Rado, da agência Rapho, que o apresentou a John Szarkowski, então curador do Museu de Arte Moderna de Nova York. Szarkowski organizou, no museu, uma exposição do trabalho do fotógrafo.
Nesta época, uma foto do parisiense publicada na Revista Life, em 1963, o projetou para o mundo.
Certo dia perguntaram a ele: “Como faz essas fotos, as pessoas estão literalmente voando!”. Com um típico sorriso de menino curioso, ele respondeu: “Só pedi a elas que pulassem”.