Fotos – Tárlis Schneider
Fotos – Tárlis Schneider
Algumas discussões na 14ª Jornada de Literatura de Passo Fundo são sobre os rumos da leitura e a convergência com novas linguagens e mídias. É a tentativa de atrair cada vez mais leitores, de todas as idades, todos os gostos e essências.
Enquanto tenta-se novas formas de leitura, que, além de ler, você vê, ouve e toca, surge na mesma linha a linguagem visual, com novas formas de apresentar a interpretação, um novo jeito de olhar, buscando o inusitado, o minúsculo detalhe, a sombra do alheio.
As vezes deve-se sair longe do olhar comum para conseguir expressar o que queremos passar!
Inspirado pelos eventos reais de guerra, 5 Dias de Guerra(5 Days of War) trata do conflito da Rússia ea República da Geórgia em 2008. Esta ação é contada entorno de um jornalista americano renegado e seu cameraman capturados em a zona de combate durante os ataques aéreos contra a Geórgia, que durante as filmagens em uma aldeia na tentativa de fugir para a um local seguro, eles testemunham e documentam devastação do fogo cruzado em larga escala de assassinatos a sangue frio de civis inocentes.
Como qualquer jornalista faria eles tentam desesperadamente transmitir as imagens ao mesmo tempo sob o ataque dos soldados russos e mercenários, mas eles percebem que sua sobrevivência é primordial para que possam viver a contar esta verdade.
Dirigido por , Renny Harlin diretor dos filmes Duro de Matar 2, O Despertar de um Pesadelo e Cliffhanger, lança luz sobre a política complicada e perigos envolvidos com a exposição da verdade em tempos de guerra.
VENCEDORES DA CATEGORIA CAMPO:
VENCEDORES DA CATEGORIA MáQUINAS NEW HOLLAND:
VENCEDORES DA CATEGORIA O HOMEM E A TERRA:
O fotógrafo do New York Times Tyler Hicks acredita que uma boa fotografia ainda têm força para emocionar, fazer pensar, mudar.
Hicks foi linha de frente nos conflitos no Oriente Médio durante a última década, no Afeganistão, Iraque e Líbano. Em março passado, Hicks foi capturado por Kadafi ao fotografar a revolução na Líbia e foi mantido refém por seis dias.
Hicks continuou fotografando os pontos quentes do mundo. No mês passado, foi para a Somália documentar a fome e a crise humanitária.
Em 02 de agosto, quando a maioria dos jornais americanos publicaram uma foto de primeira página da deputada Gabrielle Giffords, o “The New York Times” foi com uma foto de Hicks, do Hospital Banadir, em Mogadíscio, Somália.
A fotografia atraiu a atenção de leitores em toda parte e ajudou a dirigir a atenção para uma crise que tinha sido quase sempre ignorado pela imprensa americana.
Hicks diz que quando fotografava em Mogadíscio, teve que viajar com guardas armados e tinha um tempo limitado em cada local.
Grande parte do sul da Somália é controlado por um grupo militante islâmico com ligações à Al-Qaeda chama-se Al-Shabaab.
Al-Shabaab tem sido responsável pela morte de trabalhadores humanitários, e embora ele agora diz que permitiria a entrada de algumas organizações, várias dessas organizações de ajuda estão relutantes em ir para lá, e começar a trabalhar.
As fotografias de Hicks do Hospital Banadir mostram as terríveis conseqüências desta falta de ajuda. Ele diz que as condições das pessoas no hospital é um das piores que ele já viu em toda sua carreira.
Em cada notícia sempre se procura uma imagem ícone – uma única fotografia que expresse mais profunda e mais poderosa do que o resto e vem para simbolizar o evento na mente dos leitores. Amy Weston pode ter capturado essa imagem, na noite de segunda-feira.
Weston, uma fotógrafa da agência de fotografia WENN com sede em Londres, tinha ouvido falar que havia incêndios na área da rua Igreja de Croydon e se mandou para lá. “No momento em que eu me dirigia em direção a ele, eu já podia ver os fogos do meu pára-brisas”, diz ela. “Havia seis ou sete pessoas gritando e chorando lá fora, e eles pareciam que vinham do apartamento que estavam queimando. Um homem de camisa branca estava gritando que uma menina estava na janela e que ela estava pronta para saltar. Ele correu na direção dela, mas a polícia de choque havia aparecido e puxou-o para trás. ”
Weston, em seguida, fez a fotografia que rapidamente se tornou viral no Twitter e parou nas primeiras páginas de vários grandes jornais britânicos, na manhã de terça-feira.
“Assim que ela caiu, a multidão empurrou para trás e não havia maneira de ver o que aconteceu com ela. Lembro-me de ouvir as pessoas gritando que havia mais pessoas no edifício “, diz Weston. “A multidão começou a ficar irritada com com um grupo de culpá-los por iniciar o fogo.”
Weston diz temia por sua segurança depois de fazer a fotografia dramática. “Eu não conseguia chegar ao meu carro, então eu tinha que andar, envolvendo minha câmera em minhas roupas para evitar ser assaltado.”
A imagem é incrível:
Sabe aquele momento em que o cão se sacode para se secar?
Pois a fotógrafa norte-americana Carli Davidson congelou alguns destes instantes. As imagens mostram caras deformadas e contorcidas dos animais, o resultado é um álbum bem diferente.
“É muito engraçado e divertido de se olhar. Em uma época cheia de dificuldade e tragédia para todo lugar que se olha, ter uma obra de arte cheia de humor é revigorante. O mundo precisa de humor para sobreviver”, diz ela.
Carli Davidson já trabalhou como tratadora de animais, também foi fotógrafa do zoológico de Oregon.
Esse trabalho leva o nome “Shake”.
Fonte: BBC Brasil