O dia em que foi possível descer a lomba da Mostardeiro, em POA, de boia ou de barriga!
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O dia em que foi possível descer a lomba da Mostardeiro, em POA, de boia ou de barriga!
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Em homenagem à data, os retratistas dos jornais Zero Hora e Diário Gaúcho apresentam algumas de suas melhores fotos produzidas no dia a dia da profissão.
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Sequestro de um ônibus lotação, em Porto Alegre. Nas palavras do fotógrafo Marcelo Oliveira: “Esta foto correu o mundo, através das agências AP, AFP, AE etc”.
Internacional conquista o título Mundial de Clubes FIFA 2006, no Japão, contra o Barcelona. Ricardo Duarte registrou o eterno Fernandão com taça de Campeão do Mundo.
A doméstica desempregada Nubia Nunes Cordeiro, 24 anos, com seus quatro filhos, na cama em que todos dormem na casa de uma peça, no bairro Restinga, zona sul de Porto Alegre. A família não tem banheiro, chuveiro nem água tratada na moradia. A água para beber e tomar banho vem de poços em condições impróprias para o consumo. | Foto: Mateus Bruxel
“Gosto desta foto por acreditar, sim, que muitas vezes o jornalismo é capaz de mudar realidades. Neste caso, veio através da doação de um contrabaixo para que o jovem músico Weslei, morador do bairro Guajuviras, em Canoas, pudesse seguir seu sonho de um dia tocar na Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.” | Foto: Bruno Alencastro
A comoção de amigos e familiares no velório do menino Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, conhecido como Bê, no ginásio do Colégio Ipiranga, na cidade de Três Passos. Na palavras do fotógrafo Carlos Macedo, “o mais difícil nesta vida é estar diante da dor do outro”.
Paul Stanley, guitarrista e vocalista do grupo Kiss, aponta para a lente do fotógrafo Félix Zucco, em apresentação no Gigantinho, na Capital.
Um legítimo registro do colega Mauro Vieira para retratar a poluição do nosso lago Guaíba, na zona sul de Porto Alegre.
Em dezembro de 2004, um destrutivo incêndio na discoteca Cromagnon, em Buenos Aires, fez mais de 190 vítimas, quase todas jovens. Na foto de Fernando Gomes, a parede com os nomes das vítimas.
A incansável busca pelas melhores imagens nas pautas cotidianas, como a captura de um fim de tarde na Usina do Gasômetro pelo fotógrafo Júlio Cordeiro.
Não é todo dia que um fotógrafo tem a oportunidade de fotografar uma final da Copa do Mundo no estádio Maracanã. Jefferson Botega teve esse privilégio e documentou a Alemanha campeã.
Com esta imagem, o fotógrafo Tadeu Vilani ganhou o concurso Leica Fotografe Melhor, na categoria Preto e Branco. “Estava fotografando um casamento de descendentes de imigrantes alemães, em Igrejinha. Um dos desejos dos noivos era recriar uma cerimônia da década de 20 do século 20. As mulheres ficavam no lado esquerdo da igreja e os homens no lado direito, e quando vi o menino observando o pai e procurando seguir os mesmos gestos, senti que tinha uma bela foto”.
“Na Beira da Copa”, Lauro Alves fotografou as índias da tribo Krahô jogando futebol em uma aldeia nos confins de Tocantins.
Depois de horas “na campana”, Andrea Graiz conseguiu documentar a presença da modelo Gisele Bündchen, de seu marido Tom Brady e do filho Benjamin no casamento de sua irmã, na Barra do Ribeiro.
Estamos com 18 fotos na edição de 2014 do Melhor do Fotojornalismo Brasileiro!
Lauro Alves
Adriana Franciosi
Mateus Bruxel
Jefferson Botega
Adriana Franciosi
Adriana Franciosi
Anderson Fetter
Mateus Bruxel
Félix Zucco
Carlos Macedo
Andrea Graiz
Bruno Alencastro
Carlos Macedo
Tadeu Vilani
Tadeu Vilani
Tadeu Vilani
Tadeu Vilani
Félix Zucco
Cinco atrações fora do roteiro usual em Porto Alegre. Conheça os pontos não óbvios que merecem a visita de porto-alegrenses e turistas.
Fotos de Mauro Vieira e Lauro Alves.
Os preparativos e o primeiro final de semana da Feira do Livro de Porto Alegre.
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Bruno Alencastro
Félix Zucco
Félix Zucco
Félix Zucco
Félix Zucco
Félix Zucco
Félix Zucco
Carlos Macedo
Lauro Alves
Carlos Macedo
Em tempos de imediatismo e despreocupação com qualidade, confira o que alguns dos maiores profissionais de fotografia disseram sobre sua experiência, em entrevista à National Geographic na edição especial das 100 melhores fotos.
Fotos que falam – as faces humanas
(Texto publicado na edição de colecionador da National Geographic – As 100 melhores fotos)
” O que dá sentido a uma câmera”, escreveu a autora Eudora Welty, “é a vontade de conhecer.”
A fotografia é bem mais do que uma mera técnica. Ela requer uma lente interior. “A percepção quase nunca se dá no momento do clique, como num flagrante devido à sorte, mas segue o seu tempo próprio, bem mais lento, e vem de dentro, não de fora”. A luz pode ser tanto exterior como interior. Os exemplos seguintes mostram quem um fotógrafo necessita de ambas.
A foto retratava devastação e dor. Feita no Peru por William Albert Allard, mostrava Eduardo Ramos, um menino pastor no Peru, banhado em lágrimas. Momentos antes, um táxi atingira e matara seis ovelhas que estavam sob seus cuidados. A foto do garoto abalado, com as ovelhas mortas ao fundo, comoveu de tal modo os leitores que estes contribuíram com mais de 4 mil dólares para repor os animais. Durante a cerimônia em que recebeu as novas ovelhas Eduardo caiu no choro novamente – dessa vez de alegria. “Em geral costumamos nos apropriar”, diz Allard sobre a sua profissão. A linguagem da fotografia é agressiva: fotógrafos “tiram” uma foto. Eles “sacam” a câmera, que “dispara” a foto. Dessa vez o fotógrafo devolve algo: o garoto recuperou suas valiosa ovelhas.
Para fotografar a romaria de El Rocio, na Espanha, Davd Alan Harvey percorreu a pé cerca de 64 quilômetro em três dias, ocasião em que encontrou estas mulheres com vestido colorido. “As pessoas têm de aceitar sua presença”, diz Harvey. “E, após um dia de caminhada, você acaba se mesclando a elas.” Ha, porém, um requisito para fotografar as espanholas. “É melhor você fazer amizade com os homens antes. Tente conhecer o pai ou namorado delas. Primeiro você toma um trago com eles e faz amizade; depois pede permissão para fotografar as mulheres. Trata-se de um procedimento de bom senso”, completa ele. “Em qualquer trabalho”, afirma Harvey, “as pessoas vêem o fotógrafo andando de lá pra cá, fazendo fotos, e o consideram um estranho”.
Depois, porém, elas o acolhem e ele vira parte da família. “Todos os bons fotojornalistas precisam ter uma habilidade natural para se mesclar com as pessoas. “você não tem escolha”, diz ele. “Para passar ao leitor a sensação de que se está ali, é preciso chegar aonde as coisas estão acontecendo.”
Alguns trabalhos são fáceis, outros nem tanto. Joe Macnally diz que fotografar telescópios no topo de um vulcão havaiano foi uma das missões mais complexas que já enfrentou. O que fazer com todas aquelas caixas de equipamentos? Dispositivos de iluminação, cabos, suportes de todo o tipo e, claro câmeras e lentes. “Nenhuma outra revista além da National Geographic seria capaz de enviar alguém em uma missão com tantos recursos.”, diz McNally. “Por isso, a gente tem a responsabilidade de fazer uma foto única, que ninguém mais poderia fazer. Não se trata de apenas ir até o lugar e apertar o disparador, qualquer um pode fazer isso”. McNally diz que nunca está satisfeito com o resultado de seu esforço. “É isso que faz de você um bom fotógrafo”, diz ele.
Durante uma reportagem, há experiências que ficam além das palavras. Para Joanna Pinneo, isso ocorreu na África, num trabalho sobre o clima. “Fiquei fascinada com a pele de uma mulher”, recorda-se ela. “Parecia tão aveludada. Quando nossos olhares se encontraram, senti que ela me conhecia. Continuei a fazer fotos. Ela não parecia espantada. Apenas seguiu em frente. Foi então que me dei conta de que não havíamos trocado nenhuma palavra, mas era com se tivéssemos conversado. Não havia só a beleza dela diante de mim, mas também um contato silencioso”.
Quem subitamente abre a porta do apartamento em Helsinque é Ella Eronem, uma das mais estimadas atrizes da Finlândia. “Espere um instante”, diz ela a Jodi Cobb, que já estava tirando a câmera da valise. “Não sou eu que você quer fotografar. É a ‘Madame’”.
Ella em seguida veste a roupa de Madame. A sessão de fotos avança, com a atriz posando, formal. Então ela faz uma pausa e senta-se sob um relógio de parede dourado. Na parede oposta, o retrato pintado por seu marido décadas atrás. No quadro ela está com o mesmo vestido de agora, a roupa de Madame. Sob o olhar de sua versão jovem, estampada na pintura, Ella ergue um espelho para conferir a maquiagem – e, nesse rápido instante, a câmera de Jodi dispara, registrando um tocante vislumbre da idade que tenta recuperar a juventude.
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