
De fato, é revoltante ver os erros da Ferrari. Isto nada tem a ver com paranóia brasileira, de perseguição aos pilotos brasileiros. Apenas é uma constatação. Um piloto perder um campeonato é do jogo. Perder o campeonato por causa da própria equipe é brabo!
Vamos a mais algumas coisas sobre o GP de Cingapura:
O que gostei de ver: o Fernando Alonso com um carro bom na mão. Esse espanhol pode ser antipático, egocêntrico, barraqueiro e inventor de intrigas, mas o que não pode ser tirado dele é uma coisa: é um baita piloto. Aliás, dava tudo para saber o que ele e o Hamilton – que não querem ver a cara um do outro nem se estiverem sozinhos em uma pequena ilha deserta – estão conversando aí na foto.
O que eu não gostei: da pista de Cingapura. A iluminação foi perfeita, o espetáculo, sensacional, mas o circuito não existe. Por mim, poderiam pegar os circuitos de Valência e Cingapura e jogá-los no lixo.
O que me deixou com todas as pulgas atrás da orelha: o Nelsinho Piquet. Desculpa de não ter carro não cola mais.
O que me irritou profundamente: a trapalhada da Ferrari. Que coisa irritante!!
O que eu não consigo entender: por que o Kimi Raikkonen mostra o seu talento já conhecido e reconhecido apenas em algumas partes da corrida?
O que me matou de rir?o cagaço que o pobre do Sutil levou ao fazer a curva e dar de cara com o carro do Massa rodado na pista.
O que eu não acredito mais: na maldita previsão do tempo da F-1. Cadê a chuva do treino e da corrida?
O lugar em que eu não queria estar nesta segunda-feira: na reunião do Luca Di Montezemolo, o presidente da Ferrari, com a equipe. Se bem que ele já deu soco na mesa depois dos últimos erros, dizendo que não ia tolerar mais erros bobos, e agora os caras vêm com esta história do pirulito eletrônico. Acho que vai ter gente procurando emprego nesta terça.
Postado por Daniel Dias
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