Mau exemplo
Casal com filho sai do supermercado e quando entra no carro, o homem joga um pacote de pipoca no chão. E era daqueles pacotes de papelão, do tipo encontrado nos cinemas, uma caixinha. Observei essa cena lamentável, no final de semana, num supermercado do Centro de Itajaí. Como estava ao lado do carro deles, quando ouvi o barulho da caixinha caindo no chão, fiz sinal de que algo havia caído. E a resposta: “não, é lixo mesmo”, naquele tom “não se meta”.
Desempenho dos brasileiros em Londres
Em um País como o nosso, onde os investimentos no esporte são escassos, cobrar resultados dos atletas brasileiros, em Londres, da forma como estão cobrando, é algo imperdoável. As pessoas batem pesado nos brasileiros que estão lá, fazendo o possível para trazer uma medalha. Para alguns, uma medalha de bronze significa o fracasso. Mas é exatamente o contrário. Toda Olimpíada é assim. O discurso é sempre o mesmo. Tá certo que o País poderia já ter investido muito mais nos nossos talentos esportivos, principalmente para ampliar as possibilidades do ouro olímpico em 2016, quando sediaremos os jogos. Mas já que não o fez, de nada adianta apenas cobrar daqueles que são os melhores, aqueles que conseguiram classificações extraordinárias para estar em Londres. E convenhamos, temos muitos problemas sociais para resolver, não só a falta de investimento no esporte.
Alta velocidade
Na sexta-feira passada, à noite, presenciei uma cena lamentável. Um caminhão que transporta contêiner, sem o contêiner, em disparada pela Heitor Liberato. Não consegui anotas as placas, infelizmente. O motorista não se importou com o semáforo no cruzamento com a rua Indaial. Passou direto, a pelo menos uns 80km/h. E olha que ali, tem até o controlador de velocidade. Imagina onde não tem.
Voo 1
Já faz mais de uma semana, mas a Jaqueline Silva entrou em contato com a coluna para narrar aquilo que, para ela, foi uma sensação de muita tensão. O atraso no pouso no voo 1084, da Gol, que vinha do Rio de Janeiro, no domingo retrasado, deixou os passageiros em pânico. Segundo Jaqueline, quando estava prestes a aterrissar, o avião arremeteu e o comandante avisou aos passageiros que a pista de Navegantes estava alagada. Também comunicou que não poderia seguir para Curitiba porque lá, o aeroporto estava em reformas. Já os aeroportos de Joinville e Florianópolis, também não tinham condições de pouso.
Voo 2
O comandante ainda falou que voltar em direção a São Paulo estava descartado, pois não havia combustível para tanto. Saldo: passageiros em pânico até pousar em Florianópolis, por volta das 23h, uma hora depois da previsão de chegada em Navegantes. E aí eu pergunto: e se não tivessem conseguido pousar na capital? Se a coisa apertasse mais, teriam que pousar na pista alagada? Havia, realmente, condições de pouso em Florianópolis? Situações como esta são mais comuns do que imaginamos? Com a palavra, a Gol.
Tempo de TV
Itajaí tem 267 candidatos a vereador que disputam as 21 vagas na Câmara. Blumenau tem 197 candidatos que disputam as 15 vagas na Câmara de lá. Daí eu fico pensando na rapidez que os candidatos daqui terão que ter para falar sobre seus projetos no legislativo. Como é possível “vender o peixe” em tão pouco tempo?
Frase:
“Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol.” Pablo Picasso