
“O recurso para a bacia de evolução está em nosso planejamento. Tentaremos incluir nas licitações de dragagem do segundo semestre” Ministro Antônio Henrique Silveira, sobre os R$ 180 milhões pleiteados por Itajaí para a obra.
A visita foi rápida. O ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Antônio Henrique Silveira, esteve no Porto de Itajaí na véspera do feriadão de Páscoa para anunciar o início das obras de realinhamento e reforço nos berços 3 e 4. Não partiu, porém, sem levar consigo uma lista de reivindicações que incluem da nova bacia de evolução à Via Expressa Portuária – ambas com a promessa de esforço do ministro.
A obra à qual Silveira deu o start ontem, orçada em R$ 117 milhões, vai fazer com que, ao invés de quatro berços separados, Itajaí tenha um grande cais de atracação com quase mil metros de extensão, similar ao de Navegantes. Na prática, a mudança permite que o porto receba, no futuro, os gigantescos navios com mais de 360 metros de comprimento que devem passar a atracar por aqui assim que os terminais ganharem uma nova área de manobras.
De responsabilidade da empresa Serveng – uma das que reconstruiu os berços 2 e 3 após a enchente de 2008, junto com Triunfo e Constremac –, a obra tem prazo de 18 meses para ficar pronta.
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Durante a empreitada, os dois berços de atracação estarão indisponíveis. Ainda assim o Conselho de Autoridade Portuária (CAP) não acredita que possa haver prejuízo. A expectativa é de que os berços 1 e 2, administrados pela APM Terminals, deem conta do serviço até o fim da reforma do cais.
Além de realinhados os berços 3 e 4 serão reforçados com novas estacas, em uma tentativa de evitar prejuízos como os que ocorreram nas enchentes de 2008 e 2011.