Guilherme Neves
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O site de relacionamentos Facebook está implementando um sistema de moderação de conteúdos que contará com a ajuda de seus usuários. O blog Inside Facebook relata que um grupo de cadastrados, chamado Facebook Community Council (Conselho Comunitário do Facebook), vai informar aos administradores se conteúdos marcados inadequados realmente são contra as políticas do site.
Cada membro do conselho terá acesso a uma ferramenta exclusiva em que os conteúdos poderão ser classificados em uma de oito categorias, como segue:
• Spam
• Aceitável
• Pular
• Não inglês
• Nudez
• Drogas
• Ataque (ataques diretos a figuras públicas)
• Violência
Este recurso usado pelo Facebook é o crowd-sourcing. Segundo a Wikipedia, o neologismo se refere ao ato de delegar funções que normalmente seriam atribuídas a empregados ou contratados a um grupo de pessoas.
Recentemente, quando noticiamos a compra de uma empresa de captcha (aquelas letrinihas de validação de senhas na internet) pelo Google, lincamos um vídeo que mostrava a ideia por trás do crowd.
Muitas vezes o computador não pode executar uma tarefa com precisão. Assim, procura-se utilizar humanos. Se a tarefa é volumosa, o crowd ajuda muito. Por exenmplo, o Google comprou a empresa de captcha para que os usuários, quando digitarem as letrinhas em seu serviço, identifiquem letras em imagens de livros digitalizados. Dessa forma o computador aprende a relacionar a imagem da letra com a letra digitada.
Na hora de converter as imagens em outros formatos (HTML, por exemplo) o recurso é de grande ajuda.
O mesmo o Facebook está fazendo. O volume de conteúdo denunciado deve ser muito além do que a equipe do site pode ar conta. Um filtro preliminar sempre ajuda (pense na economia de tempo que seria gasto pelo staff com os conteúdos classificados como pular, aceitável ou spam).
Segundo o Inside Facebook, a tradução do site para mais de 70 idiomas foi feita da mesma forma.
Imagem: wilgengebroed, no Flickr
[...] Facebook convida comunidade a ajudar na moderação [...]