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Guilherme Neves

Jornalista, fã de gadgets e traquinanas tecnológicas em geral. Linux user convicto, mas não xiita.

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Na cidade de Philadelphia, estado de Pensilvania (Estados Unidos), um caso judicial tem levantado polêmica. Uma das escolas locais implantou um programa em que cada aluno do ensino médio recebia um laptop.
                
Cada laptop possuía vinha com um software de rastreamento para o caso de perdas ou furtos.
              
Porém, o mesmo programa que serviria para recuperar o computador acabou servindo para espionar os alunos contemplados com as máquinas portáteis. Os administradores do colégio, integrante do distrito escolar de Lower Merion ativaram as webcams algumas vezes. Numa delas, um diretor flagrou um aluno sendo disciplinado pelos pais, capturou uma imagem da cena e depois utilizou como evidência para comprovar um histórico de mau comportamento do estudante.
               
Por trás dessa medida está o fato de que muitas vezes conversas privadas – e até coisa pior, como trocas de roupa – ocorrem diante dos “olhos” do computador, sem a menor preocupação com a privacidade.
                 
Resultado: os recursos de segurança das máquinas – computadores Apple – forma desativados, e só voltarão a funcionar com notificação por escrito aos estudantes.
              
O caso corre na justiça, por invasão de privacidade. Segundo o processo federal, a coisa foi além de flagras no mau comportamento. Consta nos documentos que cenas mais comprometedoras foram flagradas pelos administradores.
                  
Minha dica: desligue o computador, ou pelo menos feche o note, se os afazeres não puderem ser públicos.

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