O silêncio tomou conta da sala do júri no momento em que o policial militar Hemelino Noé Caetano,suspeito de ter matado o estudante Rafael Mendonça, foi chamado para depor.
Nervoso, Noé relatou à juíza Sônia Moroso o que ocorreu entre o momento em que foi chamado para atender a ocorrência de assalto ao Banco do Brasil junto ao Porto de Itajaí e o instante em que o jovem foi baleado.
Noé afirmou ter mirado em um dos assaltantes com o intuito de imobilizá-lo, e não em Rafael. Mas admitiu que o estudante foi confundido com os bandidos. O promotor Isaac Guimarães disse que há contradições entre a versão apresentada por ele hoje e a que consta na ficha da ocorrência policial da PM.
A justificativa do soldado foi que o texto, na época, lhe foi ditado por um superior. Além da defesa e da acusação, os jurados também fizeram várias perguntas ao policial para esclarecer o depoimento.
Se condenado pelo assassinato de Rafael, a pena de Noé pode chegar a 20 anos de prisão.
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Por Jornal de Santa Catarina
Por clicRBS Itajaí