No Dia Internacional da Mulher uma homenagem a Lina Bo Bardi, morta há 20 anos
07 de março de 2013 0Para homenagear todas as mulheres, sejam quais forem suas atividades, neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher este ano escolhi a arquiteta Lina Bo Bardi. Lembrando ainda que não é apenas quem milita diretamente no terceiro setor que ajuda a melhorar a vida das pessoas.
A italiana naturalizada brasileira é reconhecida, mas pouco ainda frente ao seu monumental trabalho. Deixou legados históricos para o Brasil como o prédio do Masp – Museu de Arte de São Paulo – , com conteúdo artístico a cargo de seu marido, Pietro Maria Bardi, e projeto arquitetônico dela, que ali deixou mais do que um cartão postal da Avenida Paulista, deixou uma obra de arte e cálculos. O prédio do Masc, construído em 1958 tem o maior livre da América Latina, um arrojo que impressiona até hoje.
O Sesc Pompéia, também em Sampa, é outro projeto da arquiteta que ganhou vida própria através de todo um conjunto de diferenciais e detalhes. Os tubos de PVC coloridos aparentes separando em cores – vermelho, azul, amarelo e prata -, as instalações elétrica, hidráulica e ventilação central, em 1990, trouxeram uma estética que é arte pura para o espaço cultural. Sem excesso de interferências, com uma funcionalidade poética que Lina conciliava como poucos.
Uma grande mulher, que escolheu não ter filhos e o Brasil para viver e trabalhar, deixando obras que são patrimônio de todos nós brasileiros. A casa de vidro, onde viveu com o marido no bairro Morumbi é outro clássico desta mulher fantástica, projeto arrojado de 1951. Lina morreu há 20 anos, no dia 20 de março de 1992.