Devemos tanto a tantas mulheres, além das nossas respectivas mães, que falar nelas é cometer injustiça. Nunca haverá espaço ou tempo para que se possa lembrar de todas as que vieram antes, abrindo caminhos em tempos bem mais difíceis, especialmente para nós mulheres. Na música, não tem como não lembrar e reverenciar a grande Chiquinha Gonzaga. Contemporânea das escritoras pioneiras que citei dois posts atrás.
Carioca, nasceu em 1847 e morreu em 1935. E foi a primeira pianista do choro. Também compositora, é dela a primeira marcha de Carnaval do país: Ô abre alas, de 1899. Dispensa maiores apresentações. Mas não custa lembrar também que foi ela a primeira mulher que regeu uma orquestra no Brasil.