
Sao Francisco de Assis por Cândido Portinari na Igreja que tem o nome do santo em BH. Foto: Juliana Wosgraus
É do imortal poeta Carlos Drummond de Andrade a melhor e mais conhecida tradução para o português da bela e mágica oração de São Francisco de Assis, inspirador mesmo do nome do Papa Francisco, agora já declarado pelo próprio, sob inspiração de palavras ouvidas pelo seu amigo, o cardeal brasileiro Dom Cláudio Hummes.
E vale lembrar, repetir e trazer dentro de si e para a vida, esta oração todos os dias.
Aproveitei para ilustrar com fotos que fiz de obras de arte de dois outros grandes imortais brasileiros como o poeta tradutor. Os murais e mosaicos de Cândido Portinari, retratando São Francisco de Assis na Pampulha, em Belo Horizonte, uma Igreja que integra a primeira grande obra de Oscar Niemeyer.

São Francisco de Assis por Portinari. Fotos: Juliana Wosgraus
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.

Igreja de São Francisco na Pampulha ganhou paisagismo de outro imortal, Burle Marx. Foto Juliana Wosgraus

Visão lateral da obra do ateu Oscar Niemeyer com mosaicos de Portinari. Foto: Juliana Wosgraus