Zé Dassilva, com a filha Luiza, ao lado dos noivos Caio Salles e Bianca Medeiros, junto com a esposa Thaís Prudente e os amigos Clarissa Pivetta e Lauro Maeda – Foto: Alê Crisóstomo
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Foto: Reprodução do Facebook
Ontem foi um dia triste para o jornalismo e jornalistas catarinenses, com a morte de Mário Pereira, por embolia pulmonar. Ele era um profissional respeitado e generoso, como professor e Mestre, chegou a dar aulas no jardim da sua casa. E eu tive o privilégio de conviver com ele por muitos anos na redação do Diário Catarinense, com a redação ainda em Coqueiros.
Hoje trabalho em casa, nos últimos anos ele também, exceto neste último. E nos encontrávamos no centro da cidade, em locais dos mais improváveis como a Galeria Comasa. Endereço que remete ao tempo em que Mário era editor do jornal “O Estado“, em seus melhores momentos. Reunia um time de profissionais legendário. No DC deixou sua marca permanente, e assim como contribuiu para a formação de uma grande parte de jornalistas que hoje atua em grandes empresas de mídia, os independentes e ainda os que abriram suas empresas de assessoria de imprensa, produtoras ou atuando em outras plataformas, como a digital.
Até quem não conheceu o Mário e não sabe, mas tem muito do trabalho desse gaúcho no que fazemos hoje na imprensa catarinense. Ele sabia que sempre teve a minha admiração e eu tive a honra também de merecer seu carinho sempre. Saudade eterna.
SOBRE AS NOVAS TECNOLOGIAS:
“Os efeitos técnicos de todas essas novas tecnologias ainda são recentes para se discutir de forma geral o impacto na literatura”
“Duvido muito que um sujeito leia um livro cheio de hiperlinks. Não acredito na praticidade dessa mecânica do computador. Ainda que eu tenha começado a usar o computador nos seus primórdios”
“O computador afetou, com certeza, o estilo de quem se mudou para ele. Ainda prefiro ter 30 livros abertos à minha vontade para uma pesquisa do que ter todos esses mesmos livros num só eBook para consulta. Não é nada prático”.
‘‘Desde pequeno, adoro ler dicionário. Eu não existo sem o Houaiss, o Aurélio e o Sacconi, todos instalados no computador’’.
LITERATURA E CONFISSÕES:
“Fui criado numa casa cheia de livros e com um pai bastante rigoroso. A arte é uma forma de conhecimento, tem que se buscar isso”.
“Não estou preocupado em conhecer os novos autores, esses que vão surgindo agora. Já li muito no passado, está bom”.
“Recebo praticamente um convite por dia para participar de festas literárias. A última que recebi foi de uma cidadezinha perto da minha terra, Itaparica, no interior da Bahia. Não tenho nada contra essas festas, tenho contra minha participação nelas (risos)”.
VIDA, MORTE E FÉ:
“Quem não morre fica velho. Antes dos 40, a morte é uma coisa que só acontece com os outros. Depois você começa a ver mortes de contemporâneos. Quando chega aos 70, você nem brinca muito com esse assunto porque dá depressão”.
“Duas coisas devem ser terríveis… Primeiro é o sujeito sentir a proximidade da morte, seja por falta de ar ou por um mal-estar qualquer. Outra é receber a notícia de que está condenado. Falar em morte com coroa é como falar de corda em casa de enforcado”.
“Sigo mais ou menos os rituais com os quais eu fui criado, que são os católicos. Simplesmente herdei essas vias de comunicação. Rezo todos os dias.”
Nota de rodapé:
Eu não iria dormir sem deixar aqui no blog alguma homenagem e lembrança de João Ubaldo Ribeiro, que o Brasil perdeu nesta sexta-feira. Um dos maiores cronistas que o país já teve, membro da Academia Brasileira de Letras há quase duas décadas, ele que era avesso à honrarias, recebeu em 2008 o Prêmio Camões, a maior premiação dedicada a autores de língua portuguesa. Em cultura, texto, jornalismo, o Brasil ficou mais pobre.
Triste lembrança esta de uma década atrás, quando a Ilha de Santa Catarina ficou sem energia elétrica por duas noites e quase três dias. Já citei em minha coluna de hoje no DC que entre tantos transtornos, o que mais me comoveu foi o sofrido por comerciantes do ramo de alimentação. De supermercados a mercadinhos, restaurantes, lanchonetes, todos sem refrigeradores ou freezer pra manter os alimentos saudáveis.
Mas o que ninguém poderia ficar sem durante aqueles dias foi um tripé sensacional: velas pra acender à noite, e informação, só através de rádio de pilha, a CBN Diário teve papel preponderante, como bem lembrou o colega Carlos Alberto Ferreira, coordenador de Jornalismo da emissora no DC desta terça, e o próprio jornal impresso. Assim as informações de utilidade pública e outras puderam circular pela Ilha naqueles dias.
O Brasil acaba de perder, no início da madrugada desta quinta-feira, um dos seus maiores jornalistas, Joelmir Beting, aos 75 anos de idade, devido a um AVC que sofreu em outubro. Passei a vida lendo e me situando através dos seus comentários em jornais e na TV.
O blog está de luto!
“No Brasil, fomos dopados pela cultura da abundância, irmã siamesa da cultura da ineficiência, da acomodação e da tolerância; responsável pelo nosso atávico desperdício de terra, de água, de mata, de energia, de sossego e de gente”.
Joelmir Beting (Tambaú, 21 de dezembro de 1936 — São Paulo, 29 de novembro de 2012)
Paulo Zero, Sônia Bridi e os filhos Pedro e Mariana Bridi. Foto: Lucas Moço
Sônia Bridi veio com a família completa para o lançamento do seu novo livro, “Diário do Clima” (Ed. Globo), na Livraria Catarinense em Floripa nessa quarta-feira. Cerca de 300 pessoas estiveram na sessão de autógrafos e participaram do bate-papo com a catarinense que começou na RBS TV e há anos é do primeiro time de jornalistas da Rede Globo, sempre fazendo matérias junto com o marido, fera nas câmeras, Paulo Zero. Sônia apporveitou pra matar a saudade dos amigos e trouxe junto os filhos Pedro e Mariana, que nasceu em Floripa e agora, já moça, cada dia mais bela.
Sônia Bridi e Paulo Zero no Butão, com o templo Ninho da Tigresa no cenário. Foto: Acervo do casal
Sônia Bridi, repórter especial da Rede Globo e que está em foto na minha coluna de hoje no Diário Catarinense, vem participar de um bate-papo e sessão de autógrafos de seu novo livro, “Diário do Clima” (Ed. Globo), em Floripa, no dia 11 de julho.
A obra vem com fotos do marido, Paulo Zero, também o jornalista, mestre nas câmeras, e o profissional que capta todas as imagens das reportagens que ela faz para a TV.
O lançamento é uma parceria da Livraria Catarinense e Beiramar Shopping. Em “Diário do Clima“, a jornalista catarinense mostra os bastidores das viagens que fez ao redor do mundo para mostrar as transformações que o planeta vem sofrendo com as mudanças climáticas. Vale ter o livro e participar do bate-papo, na sala de eventos do shopping.
Oldemar Olsen. Foto: DC
O escritor Oldemar Olsen, presente em enquete das boas na minha coluna deste domingo no jornal Diário Catarinense, passa este final às voltas com mudança de endereço. Não é de bairro que ele vai mudar e sim de cidade. Deixa Floripa e retorna às suas origens.
A partir de segunda-feira já estará morando em Rio Negrinho, no Norte do Estado, onde vive sua família. Quando lhe preguntei o motivo foi rápido na resposta: vou resolver minha vida econômica. “Aqui eu faço festa, me divirto, mas eu tenho de tomar a iniciativa de arrumar a minha vida”, explicou o imortal da Academia Catarinense de Letras desde o ano passado.
E claro, ele virá a Floripa todas as últimas segundas-feiras de cada mês, para as reuniões da Academia.
Foto: Reprodução
A notícia dada hoje pela própria Fátima Bernardes e por William Bonner durante o Jornal Nacional pegou de surpresa os fãs do casal de apresentadores. Mas a química, ao menos ali na bancada já não havia. hoje estavam os dois felizes e de alguma maneira aliviados.
Eu li numa entrevista que ele pensava em, a médio prazo, continuar como editor-chefe e parar de apresentar o JN. Mas foi ela, dona de carisma notório, quem deixa o horário mais nobre da Rede Globo, e ao menos demonstrando empolgação com um novo e misterioso programa a partir de 2012. Seu lugar na bancada do JN será ocupado pela também dona de indiscutível competência, beleza e carisma, a gaúcha Patrícia Poeta. Mas eu ainda não imagino o telejornal das noites de cada dia sem a Fátima já a partir da próxima terça-feira.
Apresentando o JN há 14 anos
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