
A paranaense Isabeli Fontana em foto de bastidores do Calendário Pirelli 2015 – Foto: Alessandro Scotti
A paranaense Isabeli Fontana em foto de bastidores do Calendário Pirelli 2015 – Foto: Alessandro Scotti
Repara o brilho nos olhos da estátua de pedra de Tiradentes quando jovem na cidade mineira rebatizada em sua homenagem – Foto: Juliana Wosgraus
Em viagem a várias cidades históricas de Minas Gerais em 2010, em Tiradentes fiz várias fotos de uma estátua do mártir da Inconfidência Mineira, ele mesmo, Joaquim José da Silva Xavier, apelidado de Tiradentes, motivo do feriado de hoje, data da sua morte. Foi o único condenado à morte naquela revolução pela nossa República, desmantelada em 1789, ano da Revolução Francesa.
No hotel ao ver as fotos que havia clicado em tela maior, no computador, percebi que os olhos da estátua de Tiradentes tinham um brilho vivo, algo mágico que enquanto eu estava em frente à escultura não havia chamado a minha atenção. Nela Tiradentes é mostrado ainda jovem, quando era alferes, bem longe de morrer, mas bem perto de locais onde em encontros nos quais ele nem era uma liderança especial da Inconfidência Mineira, foi feito mártir há exatos 222 anos, em 21 de abril de 1.792 e todas as homenagens a ele desde e então são também uma ode à liberdade.
A magia do olhar tão cristalino, deduzi depois, foi o efeito da chuva que caíra pouco antes das fotos, e ainda com gotas d´água escorrendo pelo seu rosto, deixando a imagem mais significativa ainda.
Uns sabem, outros não, mas também sou artista plástica, assim como minha mãe. Ela precisou parar de fazer suas lindas esculturas devido a um acidente numa obra particular não sinalizada no centro de Floripa, e por seu talento vendeu praticamente tudo que produziu. Restaram poucas obras de valor sentimental. E eu não parei, apenas diminuí o ritmo, me dedicando cada vez mais ao que amo e sei fazer, comunicação. Mas sempre rabiscando um poema, um roteiro de vídeo e outras artes. Mexendo nos meus arquivos encontrei obras que fiz em 2006, fotografadas por Phillippe Arruda, e não resisti em compartilhar aqui no blog o mix poético das suas lentes com meus objetos.
Ansiosas, logo que acabou o desafio, as finalistas do Verão Top Model correram para conferir os cliques da fotógrafa catarinense Ana Luiza Trentini. Ela vive na ponte aérea registrando tudo o que rola nas semanas de moda internacionais. E veio somar mais qualidade no time de feras que prepara as moças para a grande final deste sábado, no Shopping Newmarkt, em Blumenau.E esta foto de outro talento da terra, José Luiz Somensi, eu achei digna de uma revista Vogue.
O artista e fotógrafo catarinense Flávio Oliveira iniciou sábado uma viagem para realizar mais um documentário. Desta vez ele e equipe foram passar dez dias na China e Taiwan, captar imagens do projeto AtroZCidade Oriente.
O projeto tem como foco o registro dos modos de vida das cidades e seu relacionamento com as comunidades e como a cidade reage às agressões humanas continuas. Parte do resultado será exposta na galeria Luciano Martins a partir de março.
E olha só o relato do Fávio Oliveira dele sobre esta foto, uma das que fazem parte do projeto e experiência:
“Questionei porque do solicitar silêncio, o monge budista me explicou que não estava sendo solicitado que não se falece, mas que se falece o essencial, pois no excesso da fala se esconde a mentira e a soberba, e no falar suficientemente necessário a sabedoria e a verdade“, explica o fotógrafo humanista.
Morgana Festugato volta pra mais uma sessão de fotos em marco. Tão artista do Photoshop quanto nos clics, ela vem com tour temático pin ups.
Além de Floripa, no mesmo mês ela vai montar estúdio itinerante passando por Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Caxias do Sul e Vacaria.
Pensando no autor da frase que escolhi para hoje, o poeta imortalizado no idioma alemão, mas eu nasceu em Praga, atual República Tcheca, Rainer Maria Rilke, terra natal também de Franz Kafka e Milan Kundera, dois outros grandes nomes da literatura mundial, lembrei foi de uma foto rara e singela eu fiz por lá. Em cima da ponte Carlos, em Praga, dois pombos se beijando. Um clic de segundos flagrados como troféu que guardo desde então, isso lá por 2008. E esta semana, no telhado do vizinho, a cena se repetiu, mas com outros pássaros. Olha só as coincidências das imagens. Tirando o cenário, já que aqui na hora “h” só tinha céu e telhas. Mas não menos encantadora a cena.
Furos, fatos, fotos e licença poética
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