Eu esperava mais do jovem árbitro paulista Guilherme Ceretta de Lima na partida Náutico 0 X 3 Internacional, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil. Eu vi bons jogos no ano passado e acreditava em uma boa atuação, mas ele deixou a desejar. O principal erro foi não ter expulsado Gladstone aos 30 minutos do 1º tempo, quando o jogador do Timbu dá uma tesoura em Guinazu, visando apenas as pernas do adversário. O jogo ficou tenso e a conversa não foi necessária para conter os ânimos dos atletas em campo. Na sequência, Adriano Magrão, Vágner e Asprilla seguiram cometendo faltas duras, sem receber a advertência. No 2º tempo, Asprilla poderia ter sido expulso numa chegada duríssima em D`Alessandro aos 31 minutos. Ele se posiciona muito bem e não teve problemas técnicos, mas falta uma imposição maior para coibir a violência, que é inaceitável no futebol.
É um árbitro que tem potencial e recebeu o seu primeiro grande teste para controlar um jogo mais disputado. Mostrou deficiências, mas tem apenas 25 anos. Acredito que possa prestar bons serviços para a arbitragem brasileira.
Postado por Chico Garcia
