Algenor Barros Costa, ex-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Litoral Catarinense e Região (Sincombustíveis) e atual vice da entidade, explicou que a gasolina azul apreendida no posto dele pelo Ministério Público era usada para a lavagem de peças de automóveis. Costa afirmou que não vendia a gasolina azul, usada no abastecimento de aeronaves, mas reconheceu que alguns funcionários do posto repassavam o combustível sem a autorização dele.
_ Eu estou apurando qual funcionário vendeu a gasolina sem a minha autorização. A bomba estava cadeada e nem funcionava _ disse Costa.
O posto sofreu duas interdições parciais da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Uma delas por venda não autorizada de gás GLP e outra por a bomba de gasolina azul estar conectada a um galão com aproximadamente 100 litros desse combustível. Conforme o MP, a gasolina azul é altamente inflamável e o comércio da forma como foi flagrado, é proibido. A gasolina azul apreendida foi levada ao aeroporto de Navegantes.
Treze postos de combustíveis foram fiscalizados em Itajaí nos dias 16 e 17 de março durante a força-tarefa do Ministério Público de Santa Catarina e MP do Rio de Janeiro, além de ANP, Secretaria de Estado da Fazenda, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal. Nos dias 15 e 16 de março, a ação ocorreu em Blumenau e Joinville.