Trecho da reportagem de Mayara Rinaldi, na edição de hoje do DC:
O governo do Estado aceitou a contraproposta da Unimed com reajuste de 19,6% para prorrogar por mais seis meses o contrato do plano de saúde dos servidores – um universo de 180 mil pessoas. Mesmo assim, a palavra final sobre a negociação será dada na sexta-feira, em uma assembleia dos dirigentes da cooperativa.
Atualmente, o Estado paga R$ 90,85 por mês à Unimed por cada servidor ou dependente, em troca de atendimento (consultas, exames, etc). A solicitação inicial da cooperativa era de um reajuste em torno de 29% sobre este valor para concordar com a prorrogação do contrato.
Os técnicos da Secretaria de Administração, que estão conduzindo as negociações, ofereceram 10,6%, e a Unimed apresentou, então, uma nova alternativa de 19,6%.
Apesar de o governo ter aceitado o novo percentual da própria cooperativa, oficialmente, a Unimed ainda não confirma a renovação pelos próximos seis meses. Em nota, a assessoria da entidade reafirmou que o anúncio oficial sai apenas na sexta-feira, depois de uma assembleia.
Sempre é importante lembrar que pagamos em nossa folha pelo plano de saúde. Eu pago R$ 104, 00 por mês. Este mês fui fazer uma consulta e o médico não atendeu pelo plano. Tive que pegar dinheiro emprestado para poder me consultar. Além disso, quando conseguimos usar a cateririnha, sempre 30% dos valores são descontados em nossa folha.
Quem sofre com esta prorrogação somos nós que temos o plano particular e pagamos uma fortuna. Com esta grande quantidade de usuários a Unimed presta um péssimo atendimento para quem tem plano particular pois temos que esperar até 6 meses por uma simples consulta.
Saudade do antigo Ipesc, com direito à farmácia com descontos, empréstimos odontológicos e até para compra de imóveis. Até hoje não se sabe quem afundou o Ipesc e nenhuma punição para os safados. E pensar que o Hospital Celso Ramos, não por acaso, era o Hospital dos Servidores.
* Por que não publicaste neste post meu comentário a respeito da publicação do arigo do Santa”Férias pra quê”??
Pois é, só tem empenho do governo para não perdermos o plano de saúde porque os beneficiados são todos os efetivos do estado, pois se fosse somente para os professores já teria acabado a muito tempo, em nosso estado o professor não precisa comer, imagine cuidar da saúde!!!
Lu, você publicou o mesmo comentário em dois posts. Aceitei em um, recusei em outro. Obrigado.
Um absurdo. Por que o Estado precisa de alguém para intermediar o atendimento ao servidor quando este precisa de tratamento de saúde? No mínimo esses contratos com a UNIMED estão é rendendo dividendos a alguem.
É muita cara de pau aparecer gente defendendo isto ou o tal do Ipesc. Se acham mesmo uma casta superior a todos. Pq não usam o SUS igual ao cidadão comum?
Bah, reajuste de 19,6%? E dizer que o tribunal de descontas e o MP (moralidade pública) não mexem uma vírgula com tamanha sem vergonhice. Sem contar a dita oposição que, ó, caladinha, caladinha, ou seja: conivente, como sempre. Vergonha e asco.
Lembro que em todo final de greve do Magistério, o governo entra com a ameaça de não renovar o plano de saúde do professor. É apenas mais uma forma de amedrontar e fragilizar mais ainda a categoria. E no final, reajustar valores. Claro que deve haver acordos, acordinhos e acordões entre governo e o plano, pois este é o mesmo governo de todos os governos. E no final quem paga a conta somos nós novamente.
O IPESC foi muito bom enquanto existiu sim! Pena que o assaltaram e o afundaram. Todos os benefícios que a Lia menciona sobre o IPESC no passado, corresponde à realidade.