Se o primeiro semestre o governo Colombo foi marcado pela paralisação na educação, o segundo acabou envolvendo o governo pelas reivindicações dos policiais civis e militares, com pendências na segurança que ficam para 2012.
Na coluna dos créditos, Colombo tem a seu favor a determinação politica com que abraçou várias causas. Há exemplos múltiplos no Estado. Mas nada comparado ao término antecipado da SC-401, que ficou uma maravilha, segura e bem sinalizada. E que hoje confere ao governador uma imagem excelente entre locais e visitantes. A terceira faixa da SC-405 é outro exemplo. A conclusão da SC-108, ligando a BR-282 a Anitápolis, nova marca. Estava em obras há mais de oito anos. E, esta semana, em Brasilia abriu negociação que pode trazer 300 milhões de reais para obras do Plano de Contenção de Cheias no Vale do Itajaí.
No plano politico, Colombo agregou o PP à coalizão da chamada tríplice aliança, liderou a fundação do PSD em Santa Catarina e está na plataforma de lançamento para um projeto nacional com Gilberto Kassab, em parceria com o presidente do PSB, o governador Eduardo Campos.
Na edição do DC deste fim de ano um balanço sobre o primeiro ano. Fato relevante: pagou os fornecedores e todos os salários em dia, e antecipou os vencimentos de dezembro.
2012 chegou e com ele a reforma do secretariado. Ela sinalizará se o governador continuará refém ou se libertará da tríplice aliança. Fica, também, a imagem de um político simples, comunicativo, bonachão e sereno.
Que fácil de simplificar, não? Até parece que não houve injustiças, que não há classes privilegiadas ganhando muito, abonos imorais, a educação está um caos, saúde precária (nem plano de saúde temos contratado), a segurança nem se fala.
Resumindo, governar é inaugurar obras. Mas, não se enganem, o magistério não esquece!
Caro Colunista, creio que vimos santas catarinas diferentes durante 2011. Essa que o senhor apresenta não sobrevive a qualquer choque de realidade. Puro sonho, se pudéssemos usar o eufemismo, pois, na verdade, beira o “charlatanisno” (não da sua postagem, mas do desgoverno raimundiano). Até agora, vê-se, nada fez de útil para o Estado (e, no entanto, viajou quantas vezes ao exterior, à São Paulo e à Brasília?). Desgovernou e deixou-se desgovernar em todas as áreas em que os raimundianos só fizeram atrapalhar e achatar os catarinenses. E concluir dizendo que pagou seus fornecedores? Ora, ora e ora, mera obrigação. Mas, mesmo assim, creio haver muitos restos a pagar. É só verificar.