“Prezado jornalista Moacir Pereira,
Joaquim António Santiago, meu pentavô, manezinho nascido na Ilha de Santa Catarina em 1794 (tenho a certidão de batismo), foi quem, em 1819, às margens do Rio Uruguai, na condição de humilde, mas bravo, sargento do memorável Regimento Barriga Verde, realizou a prisão do general Andresito Artigas, que liderava mais de 2.000 soldados, fato que marcou o início do fim da chamada Guerra dos Artigas no contexto das Guerras Cisplatinas.
Basta consultar a monumental obra “Memória Histórica da Província de Santa Catarina”, do patrono do IHGSC, Manoel de Almeida Coelho e ver o que o autor escreveu em 1856 (data de publicação original), sobre o fato de tal feito não haver sido devidamente reverenciado já à época…
Para registro, o general Andresito Artigas, mesmo tendo nascido em São Borja (RS) é herói de guerra na Argentina e no Uruguai, pelas invasões que liderou contra nós (ou contra-invasões, na opinião dos hermanos. Vide http://es.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9s_Guazurary ).
Quanto ao sargento brasileiro, que em defesa do território luso-brasileiro fez a prisão do general Andresito, coube o quase total anonimato (como se dá com os verdadeiros heróis), não fora Joaquim de Almeida Coelho…
Está na hora de o Governo reparar esta injustiça histórica.
Fraternal abraço,
Ernesto São Thiago.”
Leia-se Manoel de Almeida Coelho e não “Joaquim de Almeida Coelho”. Perdão pelo erro.