“Prezado Moacir
Como oportuna contribuição a discussão que está sendo levantada em torno dos problemas da Educação em nosso Estado, gostaria de recomendar a leitura do relatório encomendado à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos – OCDE, pelo Estado de Santa Catarina, no governo de Luiz Henrique da Silveira, e concluído em 2010. Neste amplo estudo financiado pelo governo do Estado em parceria com a OCDE, são apontadas as deficiências do nosso sistema ensino, ao mesmo tempo em que sugere medidas para saná-las. Estranho que tão importante documento, que não deve ter custado barato aos cofres públicos, não seja mencionado e utilizado nos debates em torno dos “por quês” da má qualidade do ensino público em nosso Estado.
Talvez, cause constrangimentos afirmações constante do relatório, como: “Por determinação federal, todos os estados e municípios devem destinar um mínimo de 25% dos seus orçamentos à educação. (…) embora na prática o Estado gaste em torno de 28%. (p. 31). Ou: “A existência de uma reserva de professores temporários ou substitutos pode ser de grande utilidade para o sistema, mas não quando representa quase metade do corpo docente. É reconfortante saber que a SED lançou um programa através do qual, a partir de 2010, todos os professores temporários deverão prestar um exame formal de admissão. A prova está sendo organizada para todo o estado pela instituição universitária ACAFE.” (p. 242).
Embora extenso, reafirmo a importância da leitura para todos os interessados no debate. Procurar no google sob o título: Avaliação das políticas nacionais de educação – Estado de Santa Catarina, Br
Lenita Raad – professora da rede pública de SC.”