Moacir,
A propósito do teu comentário hoje na coluna do DC, não restam mais dúvidas, estou convencido de que a indústria do turismo será aquela que mais irá se desenvolver no Brasil.
As perspectivas são absolutamente positivas e temos muito a realizar. A concorrência é acirrada, portanto, todas as partes interessadas deverão fazer um esforço conjunto para assegurar este cenário. O governo e os parceiros públicos e privados devem garantir que o desenvolvimento do setor turístico seja sustentável – atingindo um equilíbrio saudável entre as necessidades empresariais, a proteção de recursos naturais e o bem-estar da população catarinense. Este é um ponto fundamental. A diversidade de paisagens e culturas, nosso maior ativo nacional na área de turismo, continua proporcionando grandes oportunidades para crescimento e deve ser obrigatoriamente protegida e preservada para gerações futuras. E mais, o desenvolvimento futuro e a promoção de novos mercados e segmentos poderão ajudar substancialmente a aumentar a temporada e diversificar os benefícios de turismo no Brasil inteiro.
Para isso, nunca é demais lembrar: a gestão e o alinhamento de recursos para aumentar a qualidade de vida de todos os cidadãos, que é responsabilidade dos governos, será um aspecto chave no futuro da Nação. O setor público, em parceria com o segmento privado, precisa melhorar a educação, avançar a prosperidade econômica, criar oportunidades inovadoras e manter um ambiente seguro e saudável. O setor de Viagens & Turismo pode ajudar a alcançar essas metas e criar as condições necessárias para um turismo saudável.
Dentre tantas lições a aprender, destaco aquela que considero como a principal recomendação: precisamos lutar contra o tempo, buscar parceiros que acreditam efetivamente na possibilidade de se colocar em prática de forma irreversível, um projeto de turismo para o Brasil. Estamos convencidos que o desenvolvimento desse setor poderá ser um caminho seguro e rápido para amenizar vários dos problemas econômicos e sociais brasileiros. Todos os esforços deverão convergir efetivamente para a consolidação dessa grande indústria no país e o momento é agora
Para isso tenho consciência da necessidade absoluta de se estabelecer uma nova visão sobre a atividade, colocando-se por terra todos os paradigmas até então vigentes. Daqui para frente o turismo deve ser tratado como setor produtivo, e não mais simplesmente como atividade econômica de segunda linha. Estejam todos certos, a decisão política de aperfeiçoar o setor dentro das ações coordenadas através dos diversos ministérios, órgãos públicos e parceiros do segmento privados trará resultados surpreendentes.
Abraço e reitero ao ilustre amigo feliz 2014.
Casildo.”