Quando participava de reunião no Palácio do Planalto para tratar da greve dos caminhoneiros, o deputado Esperidião Amin(PP) encontrou-se com o catarinense Ivar Schmidt. Ele foi barrado no encontro. Queixou-se porque tinha várias ponderacões e reivindicações a fazer em nome dos colegas, a partir de sua experiência. Conheceu Esperidião Amin quando este era governador. Tinha então sete naos. É autônomo, tem um bitrem, está revoltado com os aumentos e participa greve. Foi barrado. Ligou ontem para Amin dizendo que fora ouvido em novo encontro e via uma luz no fim do túnel. Schmidt reside em Chapecó.
Moacir, eis um exemplo de um trabalhador brasileiro reivindicando um direito justo e ponderado. Não se trabalha tendo prejuízos. Ao solicitar algo em prol da sua categoria, é chamado de bastardo e agitador. Nada do Lula, como exemplo. Concomitante a toda essa parafernália, ouço muitos dizerem: “mas como, quando é para prender bandidos, traficantes e congêneres, a Segurança Pública nem toma conhecimento. Mas para enfrentar os dissabores de uma classe que alavanca o progresso e o desgaste da imagem dos governos, aí sim, o pau pega”. É vergonhoso!