Um nova assembleia geral dos servidores do INSS e do Ministério da Saúde está marcada para hoje à tarde na Praça Pereira Oliveira, em Florianópolis. Os funcionários vão analisar a nova proposta apresentada pelo governo federal, de reposição salarial de 21,3%, a ser paga em quatro parcelas até 2019. A decisão daqui será submetida quinta-feira (3) em assembleia nacional da Federação, em Brasília.
Os servidores federais da previdência e da saúde estão há 57 dias com atividades paralisadas. De acordo com o comando do movimento em Santa Catarina, agências estão totalmente fechadas, com adesão de 100% em 20 municípios. E outras 35 agências com atividades parcialmente suspensas.
Os funcionários exibem seus contracheques para comprovar a defasagem salarial dos últimos anos. No outro lado, a população paga a conta com a suspensão dos pagamentos de benefícios e atraso na confirmação de seus direitos.
Este problema tem origem em Brasília. A greve no serviço público está prevista na Constituição de 1988, mas depende de regulamentação pelo Congresso Nacional. E até hoje, decorridos 27 anos, deputados e senadores não regularam a matéria. Os contribuintes pagam a conta duas vezes: porque os servidores não trabalham e recebem, o que não é justo; e porque tem múltiplos prejuízos.
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Os desmandos em nosso país estão cada dia mais evidentes. Reinvidicar melhores condições de trabalho e remuneração é justo, o que não é, é o desrespeito as leis, fazendo com que milhares de cidadãos necessitando dos serviços dos funcionários da previdencia que são pagos com nosso dinheiro, ficarem a merce de baderneiros que desrespeitando a legislação trabalhista, deixam o povo sem atendimento. Onde está o poder judiciário que deveria fiscalizar e fazer cumprir a lei,e se for o caso não só multar os sindicatos, mais prender seus dirigentes para que a lei seja cumprida, e o povo respeitado como merece.
As greves no pais são reflexo do desmando e roubalheira .onde o arrocho sempre recai no maia desfavorecido.