Reunidos em assembleia geral do Sinte, os professores da rede estadual decidiram rejeitar o anteprojeto do Plano de Carreira do Magistério, elaborado pelo governo Colombo e que foi objeto de negociações nos últimos meses.
As principais razões da rejeição são:
1. O prazo de quatro anos para implantação, considerado excessivamente longo. O primeiro reajuste para descompactação da tabela salarial seria concedido apenas em maio de 2016;
2. O Plano prioriza os professores de nível médio e não valoriza os mestras com mestrado e doutorado.
O Sinte critica, também, a política adotado pelo governo Colombo em relação ao magistério. Se é fato que os professores ACTs e os que estão no piso salarial tiveram reajustes razoáveis, beneficiados com a lei federal do piso salarial, verdade também que os demais integrantes da carreira tiveram os vencimentos praticamente congelados.
Durante a assembleia estadual foram disparadas críticas contra o reordenamento de escolas e turmas, em execução pela Secretaria da Educação. Esta medida estaria prejudicando milhares de alunos que são transferidos para escolas distantes.
O Sinte tomou outra decisão. Rejeita oficialmente o novo Plano de Carreira e se o governo remeter o projeto à Assembleia Legislativa vai pressionar os deputados para que não o aprovem.