Muita guriazinha que já virou mulher brincou de Barbie quando era pequena. Não é pra menos. A boneca mais fashion do planeta está prestes a completar 50 anos. Símbolo de sucesso, beleza e juventude, sempre refletiu as mudanças de comportamento ao longo das cinco décadas. Pra muitas, ela é um ícone bacana de uma época. Há também quem defenda que a boneca foi responsável por criar um modelo de perfeição no corpo feminino inatingível, já que as medidas da boneca são humanamente impossíveis. Se os 29 cm de plástico que a contornam fossem transformados em carne, a Barbie teria 2,13m e 96cm de busto, 45cm de cintura e 83 cm de quadril, pra manter as proporções do corpão. Perguntei às gurias aqui da redação se eram contra ou a favor da boneca. O depoimento mais surpreendente foi da Eliane, que, aos 32 anos, acabou de ganhar a primeira Barbie e tá toda feliz! Foi presente de Natal, vindo da sogra, que ouviu em uma conversa o desejo da nora… Olha o que as gurias escreveram: “O que me atraia na Barbie era o fato de ela ser bem-resolvida, popular, ter o namorado mais lindo, o carro mais lindo, e não exatamente o cabelo loiro ou o corpão. Quando tinha uns 13 anos, já não brincava mais com outras bonecas, mas a Barbie foi a última com quem brinquei. Tinha uma identificação com ela, quando estava virando adolescente. A Barbie representava as coisas que sonhava em ser, em ter (já passei dos 30, mas ainda sou fã!).“ Bibiana Ribeiro Mendes
“Lá pelos meus 8 ou 9 anos de idade, o guarda-roupa que mais me atraía ia junto comigo para a casa da minha avó, Therezinha. Saía de lá cheio de vestidos lindos, costurados para as três Barbies que ficavam sentadas sobre o móvel onde os retalhos eram cortados. “Nunca vi a Barbie como um exemplo fútil ou como um modelo de beleza machista, que não fazia nada além de passear com a Ferrari e de preparar almoço para o Ken. Minhas Barbies sempre foram executivas ou professoras (as de minha irmã eram veterinárias). A gente passou a infância brincando de Barbie, levando-as pra lá e pra cá, exibindo as roupinhas que minha avó costurava especialmente para elas. Acho que a Barbie fez parte da vida da maioria das meninas, e espero que em meio a todos estes brinquedos ultra-modernos que a gente vê hoje por aí, ela ainda consiga manter seu espaço por muitos anos.“ Valquíria Vita
_ É difícil de costurar, ela tem cintura fina e muito peito _dizia a minha avó.
Mesmo assim, fazia peças incríveis. Foi vestindo as minhas Barbies - aliás, lindas justamente por terem aquele corpo - que eu comecei a gostar de combinar roupas. E, aos 32 anos, esse fascínio não passou. Neste verão, estarei brincando com a Gabriela, minha sobrinha de 4 anos que acaba de ganhar a sua primeira Barbie. O ano em que a boneca completa 50 anos será especial também pra mim. Vou voltar à infância.“ Paula Valduga
Postado por Tríssia Ordovás Sartori, Caxias do Sul