Imaginem o inferno pelo qual a austríaca Natascha Kampusch passou nos oito anos em que foi mantida em cativeiro. É difícil não se revoltar, né? A guria de 22 anos escreveu uma autobiografia que será lançada quarta-feira na Alemanha, e o jornal britânico The Daily Mail publicou alguns trechos chocantes.
Chamado 3.096 Tage (3.096 Dias, na tradução), conta que apanhava do homem que a raptou 200 vezes por semana, era obrigada a trabalhar só de calcinha como uma escrava doméstica e era algemada a ele na cama que dividiam. Além disso, era obrigada a chamá-lo de ”mestre” ou ”meu senhor”, vivia em uma cela de concreto fechada no porão da casa e teve que raspar o cabelo.
Pra quem não lembra, Natascha tinha 10 anos quando foi sequestrada por Wolfgang Priklopil, 44. Ela conseguiu escapar em agosto de 2006, e ele se suicidou logo depois.
Tomara que ao escrever o livro a jovem tenha conseguido exorcizar parte desse passado, que deve ficar bem presente nela.