Para que vocês possam entender o momento de êxtase que nos acomete neste instante, três breves informações:
1. Eu sou viúva dos anos 80. Eu amo a música, os filmes, os seriados e até uma coisinha ou outra da moda (os cropped tops que a gente tanto ama nasceram no finalzinho dos anos 80, amigas).
2. A revista Donna, onde eu trabalho, está passando por um momento de expansão e de muitas novidades. Para que possamos nos concentrar nessa nova fase, saímos de dentro da redação e trabalhamos todas juntas dentro de uma salinha separada em outro prédio.
3. A Patrícia Lima, repórter da revista (olha o blog dela), é tão ou até mais fascinada por anos 80 quanto eu. Vivemos cantando. A diferença é que ela canta bem. Já eu espanto os gatos e cachorros da região.
Dito isso, vamos falar da Diane Lane.

Vocês devem lembrar dela daquele filme bapho, “Infidelidade”, onde ela trai o Richard Gere com o Olivier Martinez.

Ou do romance “Sob o sol da Toscana”, que vale mais pelas paisagens do que pela história.
Mas antes de tudo isso, nos anos 80, Diane Lane foi roqueira num filme clássico, de 1984. Se chama Ruas de Fogo. Conta a história de uma cantora de rock chamada Ellen Aim (a Diane Lane) que é sequestrada por uma gangue.

Olha que coisa mais linda essa mulher!
O filme todo se desenrola contando as tentativas de salvar a moça. Entre uma cena de ação de outra, muita música. A mais famosa da trilha é Nowhere Fast, que é o que nos traz de volta às canções dos anos 80, à nossa salinha e à minha colega Pati Lima.

Ontem a gente estava escolhendo uma música para a cantoria da tarde e lembrou dessa. Hoje, apresentamos para o Felipe, editor online nascido nos anos 90, a maravilha que é Nowhere Fast. Tem uma das batidas mais contagiantes que já ouvi e era daquelas que sempre tocava em aulas de aeróbica. Eu e a Pati não conseguimos cantar sem sair dançando.

Tipo a Monica naquele episódio que relembra os tempos de colégio do pessoal de Friends.
Explicando para o baby Felipe como essa música é magnânima, descobrimos que não é a Diane Lane que canta no filme. Contrataram uma cantora nada famosa e a Diane só dublou. O que não tira o brilho de Nowhere Fast, é bom dizer. Será para a vida uma das minhas preferidas da década de 80 e daquelas que os mais novinhos precisam conhecer. Se der, quem sabe catar numa locadora e assistir ao filme.
Antes de dar tchau, querida mandar um beijo para as minhas colegas da turma 84 do Colégio Dom Feliciano, de Gravataí. Não pensem que eu esqueci que nos apresentamos na escola usando roupas de aeróbica ao som dessa música. Eu juro que tentei apagar a memória da minha cabeça (arghs, que roupas horrorosas), mas nunca consegui. Pelo menos a trilha era ótima.

Pessoas amadas que deixaram recados