Edna Lautert*
Houve um período na vida do ser humano que bastava ‘fazer gostoso’ e tudo se resolvia. Com o passar dos dias, o que era lindo, diferente, apaixonante tornou-se cansativo, monótono, e óbvio, como os bombons e as rosas vermelhas, acompanhadas de champagne. Mesmo sendo sinônimos de amizade, pluralismo, querer bem, estão longe de representar gestos de exclusividade.
Vivemos dias em que é preciso combater a concorrência com criatividade, em todos os sentidos. O ‘gostosinho’, ‘docinho’, ‘legalzinho’ é tudo tão simples ‘zinho’, como a fantasia de coelhinha.
A monotonia no trabalho, a rotina diária, a falta de entusiasmo, a falta do ‘fazer diferente’ é tão nociva para os negócios quanto à rotina para os sentimentos. Fazer um parâmetro entre esse e aquele é tão importante quanto comparar o seu desempenho sexual dia após dia. Nas duas fases os resultados são cruciais, e dele vai depender o seu futuro neste ou naquele lugar.
Longe dos textinhos enfeitadinhos com frasezinhas picantes, o que eu quero demonstrar é que tudo na vida é pequeno, pouco, cansativo, quando visto dezenas de vezes.
Em 2012 eu quero que você ouse!
*Jornalista – membro da Associação Brasileira dos Jornalistas, membro da Academia Santo-angelense de Letras, colunista do clicRBS. www.ednalautert.com.br
Por Deise Froelich
Nesta você se superou…kkkkk. Super gostosinha a leitura!
Arrasou!Parabéns, adoro os seus textos. Um abraço.
A mulher do novo milênio. Exigência em primeiro grau. Abração.
A mulherada toda deve abolir a fantasia de coelhinha e partir para a ofensiva. Fora da brincadeira, Edna, o tema é bastante atual. Gostei, como sempre.
Parabéns… muito bom… adorei.. apesar que eu, particularmente acho que faço “gostozinho”… hehehe
Bah, pegou pesado nesse ‘gostosinho’. Como que é isso, o gostosinho não vale?
Hum, leitura simples, factual, porém, muito distante da elegância e seriedade com que você costuma escrever. Quebrando barreiras você mostra que tem potencial para o humor. Porém, como você mesmo escreveu no Facebook, alguns profissionais não precisam apelar para ter público – prefiro teus textos tradicionais, mas, não posso dizer que ficou ruim, Edna.
E eu que te julgava uma quase santinha – kakakakakakakakakakak
Concordo com a Kelly: arrassou. Se bem que, né, bem gostosinho até que vai.