Estabelecimentos comerciais de sete municípios da região vem sendo visitados ao longo de 2011 por alunos do curso de Economia da FAHOR. Um dos objetivos centrais é avaliar as diferenças de preços praticados da cesta básica e o grau de comprometimento do salário com os 13 produtos alimentícios que a compõem.
A pesquisa realizada no mês de novembro em Horizontina, Tucunduva, Doutor Maurício Cardoso e Três de Maio mostrou significativas discrepâncias de valor. Enquanto que em Horizontina e Doutor Maurício Cardoso o valor da cesta aumentou, os moradores de Três de Maio pagaram menos pelos alimentos em novembro.
Horizontina
Em novembro constatou-se o aumento de 4,24% no valor necessário para a aquisição dos treze itens da cesta básica, considerando os preços médios dos oito mercados pesquisados. Se em outubro eram necessários R$ 261,21 para a compra de uma cesta básica, em novembro este valor passou a ser de R$ 274,40.
Um dos principais fatores que levaram a esse aumento foi a alta nos preços de alguns alimentos: tomate, 31,67%; batata inglesa, 18,40%, e carne de gado 4,58%. Em contrapartida, poucos foram os produtos que obtiveram diminuição no preço, tais como a farinha de trigo (-33,62%); o pão (-5,27%); o açúcar (-4,00%); banana (-3,95%).
Neste mês de novembro foi possível constatar que os mesmos treze itens alimentícios (e suas respectivas quantidades) poderão ser adquiridos por R$ 175,25 quando forem escolhidos os menores preços, enquanto que R$ 382,20 serão necessários se escolhidos os mesmos produtos com os maiores valores.
Doutor Maurício Cardoso
A pesquisa dos preços da cesta básica no mês de novembro em Maurício Cardoso indicou uma elevação nos preços de novembro em relação a outubro. O aumento nos preços foi de 4,74%. A elevação nos preços da cesta básica foi resultado de diversos produtos que apresentaram significativos aumentos.
No decorrer do período em que a pesquisa foi possível observar que o tomate e a batata inglesa são os produtos que possuem maior oscilação em seus preços. Exemplo desta oscilação é o fato de que em setembro o tomate apresentou o seu menor preço, R$ 2,46 por quilo. Já em novembro o mesmo produto custa R$ 4,54, o kg.
Em Dr. Maurício Cardoso a pesquisa apontou ainda, que uma cesta básica poderá ser adquirida por R$ 277, 33 com base nos preços médios. Mas se o consumidor comparar os preços e escolher os itens mais baratos poderá adquirir os mesmos produtos com R$ 229,40. Por outro lado, aqueles que não efetuarem pesquisas ou optarem por determinadas marcas poderão pagar até R$ 332,55.
Tucunduva
Em relação aos valores apurados na pesquisa da cesta básica para o mês de novembro, constatou-se que em Tucunduva são necessários R$ 269,69. A título de comparação, no mês de outubro na capital gaúcha o consumidor desembolsava R$ 277,34 para a aquisição dos mesmos itens e quantidade.
Desta forma, os valores calculados da cesta básica para o mês de novembro em Tucunduva, permitem apontar que numa família composta por um casal e dois filhos pequenos (equivalentes a três adultos) serão necessários R$ 809,06 para a aquisição de alimentação básica.
Quando o consumidor escolher os menores preços, a cesta básica poderá ser comprada gastando R$ 202,45. Por outro lado, quando forem escolhidas as marcas mais caras o desembolso do consumidor de Tucunduva salta para R$ 337,39.
Três de Maio
Em Três de Maio, neste mês de novembro, constatou-se que são necessários R$ 259,03 para adquirir uma cesta básica. Este valor corresponde a um montante menor do que aquele obtido no mês de outubro. A queda no valor da cesta básica foi de 1,20%.
Os produtos que apresentaram as maiores quedas nos preços foram: a banana e o tomate. Já os produtos que apresentaram maiores elevações foram a batata inglesa, o arroz, farinha de trigo e o açúcar.
Comente aquiÉ considerada infecção hospitalar aquela adquirida após a admissão do paciente, que se manifesta durante a internação ou após 72 horas da alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
De outubro de 2010 a outubro de 2011, o índice de infecção hospitalar no Hospital São Vicente de Paulo foi de apenas 0,96%. O índice é comemorado pelo de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da instituição tresmaiense, uma vez que o indicador recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 3%.
Porém, mesmo tendo esse índice abaixo do recomendado, é necessário que os visitantes dos pacientes também colaborem na manutenção deste indicador. Segundo a enfermeira responsável pelo SCIH, Mariliane Moura de Oliveira, os visitantes podem contribuir para que esse índice fique cada vez melhor, evitando assim problemas para os pacientes.
_Há uma preocupação constante em proteger os pacientes e familiares de infecções, de conservar o hospital limpo, organizado e manter o silêncio necessário para a rápida recuperação do paciente_ comenta Mariliane.
Em média, circulam no HSVP cerca de 5 mil pessoas por semana. Caso não houver os cuidados necessários, poderá ocorrer o aumento do índice de infecção no hospital, o que irá comprometer principalmente a qualidade do atendimento e a melhora dos pacientes internados.
Como a comunidade pode colaborar para ajudar a diminuir os riscos de infecção hospitalar
Informações: Assessoria de Comunicação do HSVP
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