Noveleiros

Divulgação, TV Globo

Puxa, agora que eu estava começando a entender essa novela, tá acabando…

Os últimos capítulos de Além do Horizonte prometem fortes emoções. Como não poderia deixar de ser, o grande vilão da história terá um destino à altura de sua canalhice. LC (Antonio Calloni) será vítima de sua própria invenção na reta final da novela.

Segundo a colunista Patrícia Kogut, LC decide entrar na máquina da felicidade bem no meio de uma confusão formada pela invasão da “tropa do bem”. A Comunidade, os laboratórios e todos os equipamentos desabarão, deixando apenas um rastro de pó. LC, preso à máquina, não conseguirá se salvar e terá um fim trágico.

Antonio Calloni contou o que deseja para o final de seu personagem:

- Minha vontade é que o LC morresse com um sorriso na boca.

Com um sorriso na boca ficarei eu quando começar Geração Brasil. Falta pouco…

Zé Paulo Cardeal, TV Globo

Depois de viver inúmeros mocinhos na telinha, Tony Ramos viverá um vilão no remake das 23h “O Rebu”, que tem estreia prevista para julho.

Segundo o blog Telinha, o ator será  o empresário Carlos Braga Vidigal, um homem honesto para a sociedade, mas na verdade é corrupto, metido em negócios suspeitos e que esconde sua participação na morte de uma prostituta em uma orgia em Brasília.

As histórias de Braga poderão vir a tona após Bruno (Daniel de Oliveira) ser encontrado morto na piscina de Angela (Patrícia Pillar) e o empresário se tornará um dos principais suspeitos do crime.

Thiago Mattos, AgNews

Com a audiência cada vez mais baixa, chegou a hora de tentar (novamente) mudar o estilo da Malhação (podiam mudar o nome também, que não tem mais nada a ver). A atração, que completou 19 anos, sairá do ar durante a Copa do Mundo e só volta no final de julho, já com uma nova temporada.

A próxima versão da novelinha terá como tema principal o mundo da música, pra tentar resgatar o sucesso da temporada de 2004, época da saudosa Vagabanda. Foi esta, aliás, a fase de maior audiência da Malhação e que laçou Marjorie Estiano ao estrelato.

Para a nova temporada, a Globo está apostando na presença de Anitta. Se a agenda da cantora permitir, ela deve participar da novelinha por algumas semanas.

Quem também garantiu um lugar no elenco foi Julie, ex-participante do The Voice Brasil. Queridinha de Claudia Leitte no reality show, a moça já tem algumas experiências como atriz, inclusive como figurante na Malhação. Desde que ela não cante seu insuportável hit “Gasolina”, por mim tudo bem…

João Cotta, TV Globo

Vamos ver se desta vez vai dar certo… Nos últimos anos, já tivemos temas sobrenaturais, tecnologia, dilemas familiares e outras “inovações” que acabaram não agradando ao público. Eu apostaria mais em uma volta às origens, aproveitando o nome antigo e voltando a ter uma academia como cenário.

Será que Malhação ainda merece um espaço na programação da Globo?

Divulgação, TV Globo

A boa notícia é que Além do Horizonte tá acabando. A ótima notícia é que a substituta, Geração Brasil, promete boas surpresas.

Só o fato de termos Renata Sorrah e Cláudia Abreu na mesma novela já é motivo de comemoração. Há ainda o talentoso elenco jovem que brilhou em Cheias de Charme, como Humberto Carrão, Isabelle Drummond e Chandelly Braz.

Mas o melhor de tudo é que Renata Sorrah dará vida a uma vilã suburbana, bem aos moldes da inesquecível Nazaré Tedesco de Senhora do Destino. Gláucia Beatriz, mãe de Jonas Marra (Murilo Benício), é extravagante, desbocada e tem um figurino bem peculiar: roupas justas, coloridas e insinuantes. Até nisso é parecida com a loira má que sequestrava criancinhas.

Depois de papéis medíocres em Duas Caras, Fina Estampa e Saramandaia, Renata Sorrah estava merecendo uma personagem à altura de seu talento. Por isso, nada melhor do que uma vilã, não acham?

Paulo Belote, TV Globo

Como todos já devem saber, A Grande Família está em sua última temporada e deve sair do ar após 13 anos de exibição. Tapas & Beijos, exibida desde 2011, também deve se despedir do público no próximo ano.

De acordo com informações do F5, a ideia da Globo é evitar seriados tão longos e seguir renovando cada vez mais a programação. As experiências bem-sucedidas como Amores Roubados e Doce de Mãe, cada uma com cerca de dez episódios, mostraram que o público se dedica mais a produções curtas.

Tudo que se alonga demais acaba ficando cansativo, isso vale não só para seriados, mas também para novelas. Amor à Vida teve quase nove meses, já Em Família deve seguir o caminho inverso e vai durar menos de seis meses.

O bom é sair do ar quando se está no auge, evitando deixar más lembranças para o público. Afinal, é melhor lembrar “como era bom” do que “não aguento mais aquela série, tá chata”.

E vocês, concordam com a produção de seriados e novelas mais curtos?

Estevam Avellar, TV Globo

Ontem postei aqui os possíveis finais para a novela Em Família. Pelos comentários, uma coisa é certa: todo mundo odiou. Manoel Carlos perdeu totalmente a mão nessa novela e o melhor que ele tem a fazer é se aposentar mesmo…

Uma das coisas que mais desagrada o público é o envolvimento de Luiza (Bruna Marquezine) com Laerte (Gabriel Braga Nunes). Não apenas pelo fato de ele ser ex-noivo de Helena (Júlia Lemmertz), mas sim pelo caráter duvidoso do flautista. Se não fosse pelo respeito ao passado da mãe, Luiza poderia ao menos ter pensado que se envolveu com o cara que tentou matar seu pai.

Em Laços de Família, por exemplo, houve uma situação parecida, de mãe e filha disputando o mesmo homem. Camila (Carolina Dieckmann) se apaixonou por Edu (Reynaldo Gianecchini) e acabou roubando o namorado da mãe, Helena (Vera Fischer). Para redimir a mocinha junto ao público, só mesmo o drama da leucemia criado por Maneco. Neste caso, o homem que estava em jogo era a perfeição em pessoa: lindo, inteligente, honesto, carinhoso, enfim, encantador… Qualquer uma, no lugar de Camila, acabaria se apaixonando.

Mas o atual protagonista das 21h é bem diferente de Edu. Desde o início da trama, Laerte se mostrou ciumento demais, violento, explosivo, arrogante, possessivo, obsessivo e outros adjetivos que afastariam qualquer mulher em sã consciência. Não é porque se passaram mais de 20 anos que ele mudou muito, o cerco dele a Luiza e as traições sem fim a Verônica (Helena Ranaldi) mostram bem que ele não é flor que se cheire.

Ora, se uma menina de 18 anos começa a ser perseguida por um quarentão obcecado, o mínimo que ela deveria fazer é sair correndo. Mas não, a boboca Luiza se aproximou cada vez mais de Laerte, alegando que ele é “encantador”. “Encantador” por quê, minha filha? Só porque toca aquela flautinha insuportável? Acorda, Luiza.

Depois desse desabafo, deixo aqui pra vocês (e pro Manoel Carlos, se um dia ler este post) minha sugestão para o final de Em Família:

* FINAL ALTERNATIVO DE EM FAMÍLIA, POR MICHELE VAZ PRADELLA

- Laerte, cada vez mais obcecado por Luiza, voltaria a ser aquele homem violento e controlador do passado. Em uma crise de ciúmes, ele tentaria matar a moça com várias facadas.

- Luiza ficaria tetraplégica (já que Maneco adora reciclar suas tramas) e no último capítulo, pediria perdão aos pais por não ter dado ouvidos quando lhe preveniram sobre Laerte.

- Laerte, depois de mais esse crime, passaria um bom tempo na prisão, já que não é mais réu primário. Ao sair da cadeia, a única a esperá-lo seria Shirley (Vivianne Pasmanter), ainda jurando amor eterno a ele. Afinal, dois malucos se merecem.

AGORA CONFESSEM, VOCÊS GOSTARAM MAIS DO MEU FINAL, NÉ?

Final de novela é assim: os personagens que mais gostamos começam a finalizar suas histórias. É o caso de pequeno Nilson (J.P. Rufino) de Além do Horizonte. O moleque que pintou e bordou para ajudar os amigos durante a trama pode encontrar seus pais biológicos em breve.

De acordo com O Globo, quando ver uma foto sua de ainda bebê no colo dos pais, o garoto ficará emocionado e não medirá esforços para encontrar a família.

Divulgação

Ele mostrará o retrato para a turminha do bem. Marlon (Rodrigo Simas) é quem vai matar a charada. Ele vai lembrar através da foto que os pais de Nilson eram dois cientistas que trabalharam na Comunidade no passado.

A professora Celina (Mariana Rios), sempre com sede de justiça, prometerá ao menino que vai ajudá-lo descobrir onde seus pais estão.

Final feliz mais do que garantido. O garoto levado certamente merece esta felicidade.

Raphael Dias, TV Globo

Depois do sucesso como a Patrícia na novela Amor à Vida, era de se esperar que Maria Casadevall virasse uma das queridinhas da Globo. A emissora bem que tentou fechar um contrato longo, mas a atriz esnobou a proposta.

Segundo o Na Telinha, a proposta era de um contrato fixo por três anos, mas a moça preferiu ficar livre para escolher seus próximos trabalhos. Se for o caso, ela terá apenas contrato por obra, sem vínculo maior com a Globo.

Enquanto fica livre, leve e solta, Maria Casadevall vem recebendo convites de outras emissoras. A Record já acenou com uma boa proposta, mas por enquanto o futuro da atriz ainda é incerto.

Alex Carvalho, TV Globo

Em Família está no ar há apenas três meses, mas a impressão que temos é de que se passou um ano, devido ao ritmo arrastado da trama. A novela só deve acabar após a Copa do Mundo, no final de julho (tudo depende do ritmo das gravações de Falso Brilhante).

Mas o autor Manoel Carlos já teria decidido quais serão os destinos de seus protagonistas. O colunista Daniel Castro adiantou os dois possíveis finais para a novela. Se você prefere surpresas, pare por aqui. Se não vê a hora de saber o que vai acontecer, confira:

FINAL 1

O clima de “felizes para sempre” domina a primeira opção de Maneco para o final da trama. Após muitos conflitos, Helena (Júlia Lemmertz) finalmente aceita o romance de Luiza (Bruna Marquezine) e Laerte (Gabriel Braga Nunes). O músico e a estudante se casam, mas tempos depois ela descobre que não pode ter filhos. Assim, Helena resolve emprestar seu útero para gerar os bebês. Nove meses depois, nascem os gêmeos João Victor e Quinzinho, uma clara homenagem aos personagens de Tony Ramos em Baila Comigo, na qual Lilian Lemmertz viveu Helena.

Helena percebe que Virgílio (Humberto Martins) é realmente o homem de sua vida. Ambos aceitam numa boa a felicidade da filha Luiza, Laerte e os gêmeos.

Achei meio forçado e melodramático demais, até para uma trama de Manoel Carlos. Sem falar que parece uma mistura de Por Amor com Laços de Família…

FINAL 2

A segunda opção de desfecho não é tão alegre e tem uma grande tragédia nos últimos capítulos. Neste final, Luiza e Laerte também se casam e têm dois filhos, mas a jovem acaba morrendo em um grave acidente ao lado de Virgílio. Com o caminho livre, o amor de Helena e Laerte “renasce como a fênix”. Eles se reconciliam e criam juntos os bebês gêmeos.

Este final é a “carta na manga” de Manoel Carlos, acredito que só aconteça se nos próximos meses a rejeição do público a Luiza continuar aumentando. Por enquanto, boa parte do público condena as atitudes da jovem e, se o ódio à personagem se intensificar, a morte dela é um caminho bem coerente. Ou o autor poderia fazê-la ter uma doença grave, tipo leucemia e…ops!

Divulgação, TV Globo

Enquanto Clara (Giovanna Antonelli) ensaia uma reconciliação com Cadu (Reynaldo Gianecchini), Marina (Tainá Müller) ficará cada vez mais jogada para escanteio nos próximos capítulos de Em Família.

Mas a fotógrafa terá que lidar com seus próprios dramas pessoais, segundo o colunista Flávio Ricco. O ator José Rubens Chachá foi convocado para interpretar o pai de Marina na novela, um homem sem caráter e capaz de transformar a vida da filha em um inferno. A única coisa que se sabe, até agora, é que ele perdeu toda a fortuna devido a negócios suspeitos.

Com a trama indo de mal a pior, não seria o caso de investir mais no elenco que já está no ar, ao invés de escalar mais gente? Há ainda personagens citados e até agora esquecidos por Manoel Carlos, como o irmão de Chica (Natália do Valle) e a mãe de Shirley (Vivianne Pasmanter). Não seria a primeira vez, afinal, em Viver a Vida o autor também abandonou vários personagens pelo meio do caminho…