Estava eu ontem conversando sobre a obra do Ritchie – inspirado pelo texto que o DC publica nesta quarta (11) sobre o relançamento do disco “Vôo de Coração” – quando a colega Fernanda Lutke lembrou o cantor fez parte do Tigres de Bengala, que ainda tinha Claudio Zoli, Vinicius Cantuário, Billy Forghieri (Blitz), Dadi e Mu (A Cor do Som). Enfim, um verdadeiro supergrupo oitentista perdido nos anos 90.
Que eu saiba, os caras lançaram um único disco (homônimo), que continha a ótima “Elefante Branco”, assinada por Ritchie, Cantuária e Evandro Mesquita. Mas em cada nota percebe-se a soberania autoral de Ritchie, compositor de mão cheia quase sempre relegado ao hit “Menina Veneno”, justamente sua música mais breguinha. Suas “Pelo Interfone”, “A Vida tem Dessas Coisas” e “Casanova”, todas incluídas em “Vôo de Coração”, estão entre o melhor que o pop radiofônico nacional produziu nos anos 80.
Na sequência, Ritchie com o Tigres de Bengala e, depois, o próprio.
Postado por rubensherbst
Antes ainda, ele tocou flauta com alguns grupos da cena rock nacional dos 70s, como A Barca do Sol.
No mais, rapazinho de boa visão esse Patrick Moraz: cortou o mal pela raiz… hehehehehe
muito antes disto, ele fazia parte de um puta grupo chamado Vímana.
Vikipedia – Vímana foi uma banda brasileira de rock progressivo da década de 1970 que passou por quatro fases distintas. Contou com Lulu Santos (vocal e guitarra), Ritchie (vocal e flauta), Luiz Paulo Simas (teclados) e Lobão (bateria), dentre outros. No final dos anos 1970, o Vímana chegou a ensaiar com o tecladista suíço Patrick Moraz (ex-Yes). A expulsão de Lulu Santos da banda por Moraz acabou por desfazer o grupo.
opa… que bom ver o Ritchie nas páginas do blog do amigo. Tirando o Vímana tenho todas as suas gravações inclusive a do Tigres de Bengala. Já encomendei no site do cara (www.ritchie.com.br) a nova edição de “Vôo de Coração” e deve receber esta semana.
Espero que uma boa alma aproveite que ele está em turnê e o traga para Joinville.
Ritchie é muito muito bom!!!!