O que será de nós em 2011? A julgar pelo tsunami de lançamentos e shows internacionais em terras brasileiras, terminaremos o ano pedindo arrego, com o sistema auditivo estafado. No quesito “discos fresquinhos”, vários bambas já avisaram que estão prestes tirar pão quente do forno: Coldplay, Foo Fighters, Franz Ferdinand, Strokes, Radiohead, Beady Eye , R.E.M., Cake, Arctic Monkeys, Queens of the Stone Age, Gossip e, Deus queira, White Stripes. O caldo já começa a engrossar em janeiro, com a chegada às lojas (lá de fora) dos novos trabalhos do Motörhead, Social Distortion e The Decemberists.
Quanta a tal invasão gringa, a coisa tende a ser ainda mais forte do que em 2010, que já chegou às raias da insanidade. Só de garantidos, temos Amy Winehouse, Janelle Monae, Mayer Hawthorne, Vampire Weekend, LCD Soundsystem, Two Door Cinema Club, Roxette, Cyndi Lauper, U2, Kate Nash, Paramore, Muse, Motörhead, Shakira, Katy Perry, Iron Maiden, Slash, Ozzy Osbourne, Mötley Crüe, Boy George e toda a renca que o Rock in Rio já anunciou – Coldplay, Red Hot Chili Peppers, Snow Patrol, Slipknot e Metallica. O Arcade Fire pode entrar nessa barca carioca, e é quase certo que o Foo Fighters fará uma turnê pelo País. E, vejam bem, nem citei o SWU e o Planeta Terra. Ufa!
Tudo muito bom, tudo muito bem, mas somos obrigados a perguntar: diante desse mundaréu de gente importante aportando no Brasil, Santa Catarina – ou Floripa, bem dito – entrará de vez na rota dos gringos?