Orelhada

Alunos do curso de fotografia da Univille espalharão por Joinville o resultado das suas interpretações sobre questões humanas em imagens produzidas na cidade durante o projeto final da graduação. As inspirações foram desde um ícone natural como o Morro do Finder ao protagonismo feminino na área rural. Fabiane Rover, por exemplo, optou pelo tema que hoje define a cidade, a dança (foto abaixo). Já Alana da Silva pegou vidros de conserva cheios de óleo vegetal e neles mergulhou fotos de pessoas cujos dramas pretende preservar (acima). A exposições começam oficialmente nesta quinta (16) e vão até o final da semana que vem. Além de vários espaços do campus, as imagens se encontram no Aeroporto, Circolo Italiano, Casa Kruger, Capitão Space, Mercado Municipal e Vegan Café.

Bailarinos de Joinville têm compromisso com a sala de aula nesta semana, numa bem-vinda frente de informações para incrementar performances coletivas e individuais. Numa promoção do Instituto de Pesquisa da Arte pelo Movimento (Impar), a bailarina, professora de dança e terapeuta corporal Cláudia Maiole promove mais duas datas da oficina “Ouvindo o corpo dançante” (foto). No sábado (18), a aula será exclusiva para bailarinos de grupos integrantes da Associação de Grupos de Dança (Anacã) ou participantes da Mostra Dança Joinville; e no dia 25, ela é aberta para estudantes ou profissionais de dança da região. Os dois encontros acontecem na Casa da Cultura e exigem inscrição pelo email claudiamaiole@impar.art.br ou pelo telefone 9901-1386. Já a Escola do Teatro Bolshoi promove, no dia 21, um workshop gratuito para bailarinos que moram na região de Joinville. São duas turmas de dança clássica (entre 9 e 13 anos e dos 14 anos em diante) e outra de dança contemporânea (a partir de 15 anos). Cada uma dispõe de 20 vagas. As inscrições pelo site do Bolshoi vão até sexta-feira.

Desde 2010 hasteando a bandeira do blues em São Bento do Sul (SC) – onde, aliás, produz o São Bento do Blues Festival -, a banda Booze n’Blues dá o maior sinal de que andou ocupada em estúdio: lança, de uma só tacada, dois discos. O mais relevante deles, algo dito pelos próprios integrantes, é O Amor é um Cão dos Diabos, que reúne 11 faixas assinadas pelo quarteto. Blues autoral, em bom português e afeito aos cânones do gênero, mas também carregado de humor, como mostra o “salseiro” de Amante Latino. Já gaitas e mulheres fatais dão o tom tradicionalista de Substituta, Eco Girl, Só Mais uma Vez de Novo e Blues de Betty. As referências ao Chicago blues dos anos 40 e 50 que transparecem nesse trabalho autoral são escancaradas em Truckin’ my Blues Away, formado por versões de gente do naipe de Muddy Waters, Willie Dixon, Little Walter e Howling Wolf. Os dois trabalhos estão acomodados no perfil da banda no SOUNDCLOUD.COM, mas chegarão ao formato CD em breve. Nesta sexta-feira (17), O Amor… será lançado oficialmente no palco do Jimmi’s Pub.