Evasão, preparação adequada para o mercado de trabalho, estágios em cursos técnicos de saúde e atendimento aos egressos da educação de jovens e adultos. Esses temas fazem parte das inquietações dos segmentos envolvidos no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Eles foram apresentados no segundo dia do encontro que reúne, em Brasília, entidades que pedem a abertura de cursos e vagas, instituições responsáveis pela formação de trabalhadores e representantes do Ministério da Educação. O encontro tem encerramento nesta quarta-feira, 27.
Oferecer cursos qualificados de educação profissional a 6,6% de concluintes do ensino médio que não chegam à educação superior é um problema a ser superado. “O desafio é abrir vagas, preenchê-las e levar boa formação a esses milhares de jovens”, diz Felipe Morgado, gerente de planejamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Em 2012, a entidade registrou 304 mil matrículas em cursos do Pronatec e chegou a 548 mil este ano. A meta para 2014 é alcançar 736,3 mil. O Senai tem unidades em 1.675 municípios.
Foto: Senai/SP