Sete jogos, seis vitórias e apenas uma derrota. Essa é a campanha da equipe masculina de futsal de Blumenau (AD Hering/FMD) no Estadual da Divisão Especial, a elite do futsal catarinense. Com 18 pontos, os blumenauenses lideram com folga a fase de classificação.
O último triunfo foi conquistado sexta-feira, sobre o Caça e Tiro/Lages, por 3 a 1, no planalto serrano, com gols de Roncáglio, Raphael Pernambucano e Maico.

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No próximo sábado, às 20h15min, recebe a equipe de Rio do Sul, no último compromisso da fase de classificação do turno. Aí, terá de esperar para que os outros times (em especial os que disputam a Liga Nacional) colocaram a agenda em dia, para saber em que lugar terminará.
Se vencer os rio-sulenese, a AD Hering só perderia a primeira posição para o time de Jaraguá do Sul, único 100% (algoz da única derrota blumenauense até aqui). Ok. Na pior das hipóteses, a equipe de Blumenau avança às quartas de final no segundo lugar e pegará o sétimo colocado, com a vantagem de decidir o mata-mata em casa.
O problema é que na parte de baixo da tabela estão times fortes, como Joinville e Florianópolis, que disputam o torneio nacional. Aí, me pergunto: vale a pena fazer tal campanha? Concordo que quem quer ser campeão não pode escolher adversário, e que quanto mais forte for o adversário, mais saboroso é o gosto da vitória.
No caso da AD Hering, porém, por mais dura que seja a conquista (e torço muito por isso), o título do turno não lhe assegurará uma vaga na decisão do Estadual. Pois é. Tudo por conta do mirabolante regulamento.
No returno, as equipes voltam a se enfrentar. Com mando do turno invertido. Aí, definidos os oito melhores, temos outro mata-mata, para definir o campeão do returno. Se um mesmo time conquistar os dois turnos, ele é campeão direto. Tudo bem.
Do contrário, o vencedor do turno mais o campeão do returno terão de mostrar, diante de duas equipes que sairão do índice técnico, que merecem disputar o título (por quê?). Não seria mais lógico (e justo) que eles fizessem a final, direto?
O duro é saber que a maioria dos dirigentes aprovou essa forma de disputa. Aí, quando o público não vai ao ginásio, reclamam.