Direção do Metropolitano tenta liberação do Sesi na base do papo e na Justiça
31 de janeiro de 2014 2Enquanto os jogadores vão a Florianópolis em busca de mais três pontos _ agora contra o Figueirense _, domingo, a diretoria do Metropolitano terá um fim de semana de bastante trabalho para tentar a liberação do Estádio do Sesi. A missão tem duas frentes. Uma é na Justiça.
Os advogados do clube pegaram o processo para mostrar que Verdão e Sesi já fizeram grande parte das adequações exigidas pela ação civil pública movida pelo Ministério Público (MP) de Blumenau. Por isso, o estádio ganhou o laudo de liberação, com restrições, de Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e engenharia nas vistorias feitas por técnicos do MP Estadual e da Federação Catarinense de Futebol (FCF).
Como o MP blumenauense fará um rodízio dos profissionais em fevereiro, na segunda-feira o promotor Odair Tramontin passará a responder pela 8ª Promotoria de Justiça (PJ), de Defesa do Consumidor, autora da ação que deu início a toda a polêmica. Com o trabalho minucioso, os advogados do Metrô esperam que a 8ª PJ se convença que as obras executadas são suficientes para que o estádio não ofereça riscos. E assim, leve o juiz a tomar nova decisão, que mude o entendimento do Departamento Jurídico do Sesi, que vetou o uso do estádio.
A outra frente de trabalho do Metrô é com a Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), entidade à qual o Sesi é ligado. Na sexta-feira, o vice-presidente do clube, Ivan Kuhnen, foi a Florianópolis para resolver problemas da empresa dele e tentar tratar diretamente com a diretoria da Fiesc, na tentativa de mudar a interpretação que foi dada às ações judiciais. Por uma questão de agenda, não conseguiu a reunião.
A diretoria não poupa esforços para que o time volte a jogar em Blumenau, mas não descarta a possibilidade de ter de jogar fora da cidade novamente, caso o impasse não seja resolvido. Por isso, os estádios Augusto Bauer, em Brusque, e João Marcatto, em Jaraguá do Sul, aparecem como alternativas.
Na segunda-feira, às 15h, lideranças municipais e estaduais, integrantes do Judiciário e do MP se reúnem, em local a ser definido, para tentar por fim à polêmica.