Desde julho de 2005 o esporte blumenauense conta com uma ferramenta legal de apoio aos atletas, o Bolsa Atleta municipal. Para muitos, o dinheiro do programa é a única fonte de renda. A lei, no entanto, tem seus problemas. E o maior deles é pagar o subsídio somente por 10 meses (entre março e dezembro). Até entendo que muitas modalidades ficam em recesso entre janeiro e fevereiro, mas o atleta precisa comer, tomar suplementos, pagar contas, enfim, viver nestes dois meses.
Com quase uma década de vigência do programa, esse cenário pode mudar. Dirigentes da Associação das Modalidades Esportivas de Blumenau (Ameblu), que reúne os treinadores das equipes que defendem a cidade, se reuniram há algumas semanas com o prefeito Napoleão Bernardes para pleitear a ampliação do benefício para 12 meses. O principal entrave, no entanto, é financeiro.
Atualmente, o programa distribui R$ 337 mil mensais a aproximadamente 470 atletas. O valor representa pouco mais de 60% do orçamento da Fundação Municipal de Desportos (FMD). E conforme o presidente Sérgio Galdino, a FMD não dispõe dos R$ 674 mil necessários para cobrir os meses restantes. Representantes do Executivo estudam formas de viabilizar o recurso.
Na próxima semana, o prefeito se reunirá com os subordinados para tratar do assunto.