Por uma série de fatores não tenho postado aqui com a frequência que gostaria e que você, leitor, merece. Por isso, antes de tudo quero pedir desculpas por isso. Prometo me esforçar para retomar o pique de outrora.
Agora, vamos lá.
A CBF anunciou nesta terça-feira mudanças na Série D do Brasileiro. A partir deste ano, a quarta divisão nacional passará a contar com 48 times. Legal. Mas nem tanto assim. A expectativa de Santa Catarina conquistar mais uma vaga foi água abaixo. As oito novas vagas foram distribuídas entre SP (duas), RJ, MG, CE, RN, AL e PA (uma cada um).
O ranking de federações, no qual SC passou RS no último ano, foi usado como critério, mas a política falou mais alto. A encrenca de Delfim Pádua Peixoto Filho, presidente da FCF e um dos vices da CBF, com seus parceiros na gestão da entidade nacional pesou. Olharam para SC e pensaram: não é do “mesmo tamanho” que MG e RJ (que agora têm três vagas no torneio), nem maior que RS e PR (que também têm duas vagas). Aí, privilegiaram os compadres da atual gestão, fazendo com que CE, RN, AL e PA tenham duas vagas assim como SC, RS, PR, PE, GO e BA.
Com mais times, a fórmula de disputa mudou. A primeira fase da competição terá 12 chaves com quatro clubes, que jogarão em turno e returno dentro das chaves. Os dois melhores de cada chave mais os oito melhores 3º colocados (totalizando 32 times) avançam à 2ª fase. A partir daí, é mata-mata, com jogos de ida e volta, até a decisão.
Mais emoção
O time que quiser conquistar uma das quatro vagas para a Série C terá que disputar 12 jogos, o mesmo número de partidas que na fórmula anterior. Dessa vez, porém, a disputa será mais emocionante. Até chegar às semifinais, o clube terá que passar por três fases eliminatórias. Até o ano passado eram duas.