Nesta sexta-feira está uma calmaria tão grande no Costão do Santinho que se não fosse a estrutura grandiosa, montada exclusivamente para o evento, e as logo marcas da Fifa ninguém diria que o resort no Norte da Ilha de Santa Catarina recebeu o Congresso Técnico da Fifa.
Hoje ainda tem entrevista coletiva, mas é com os membros do Comitê Organizador Local (COL). A imprensa diminuiu bastante e poucos jornalistas gringos estão aqui. O agito foi grande na terça, e principalmente, na quarta-feira. Dias de chagadas de treinadores e da famosa zona mista.
Ao todo foram 23 técnicos em Florianópolis. Três a mais do que no mesmo evento que aconteceu há quatro anos na África do Sul. Vou dar um pitaco aqui e eleger o treinador mais simpático, antipático e o zarado.
Simpático: Miguel Herrena, do México, ganhou todos os jornalistas presentes. Conversou no aeroporto, na chegada ao Costão, na zona mista, deu entrevista exclusiva, de bermuda caminhou pelo resort e atendeu mais alguns colegas. Com um sorriso soltou e sempre atencioso. No fim, andava tranquilamente sem ninguém incomodar, afinal todos já tinha conseguido uma palavra de Herrera.
Antipático: Niko Kovac, da Croácia, chegou calado e quase saiu mudo. Falou apenas na zona mista, rapidamente e ponto final. É um direito dele não falar, como muitos outros fizeram. A diferença é que ele foi extremamente antipático. Era um jornalista olhar para ele que já soltava a frase:
— Não vou dar entrevista.
Azarado: nesse quesito ninguém supera Volker Finke, o alemão que comanda Camarões teve a mala extraviada em São Paulo, teve que comprar objetos de higiene pessoal, perdeu o celular e no último dia caiu subindo uma escada, o pior em frente aos jornalistas. Mas, sempre esbanjou simpatia e brincou diversas vezes sobre as situações azaradas que aconteceram com ele em Florianópolis, esse não terá saudade da Ilha.