Com média de 22 anos, zaga do Grêmio se destaca em Curitiba e afirma garoto Saimon
30 de maio de 2011 17Sob o comando de Ney Franco, Saimon já é realidade na seleção sub-20, campeã do Sul-Americano e prestes a disputar o Mundial a partir de julho. No Grêmio, todavia, recebera poucas oportunidades até o último domingo. Na pressão da Arena da Baixada, em Curitiba, foi um dos destaques na vitória de 1 a 0 sobre o Atlético-PR.
Uma nova lesão de Rodolfo abriu as portas a Saimon, 20 anos feitos em março. Foi caçula de uma linha de defensores nada “cascuda”, como diria Renato Portaluppi, formada por três pratas da casa e com média de 22 anos. O mais velho, Rafael Marques, 27 anos, era o único não formado no Olímpico. Mário Fernandes, 20, e Neuton, 21, completaram a zaga muito elogiada após conquistar os três pontos.
Veloz, Saimon se impôs pela capacidade de antecipação, seja pelo alto, seja por baixo. Mário Fernandes manteve o bom futebol apresentado nos Gre-Nais do Gauchão. Já Neuton mostrou-se mais atento na marcação, impedindo o lateral oposto de chegar ao fundo com facilidade.
— Eu soube esperar a minha vez — afirmou Saimon, esbanjando confiança no vestiário após a vitória.
— Apesar da idade beixa, os jogadores demonstraram muita maturidade — endossou Renato
Além dos elogios do técnico ao final da partida, os jovens zagueiros do Grêmio têm o respaldo da direção. O vice-presidente de futebol Antônio Vicente Martins confirma que a busca por zagueiros no mercado não significa banco de reservas para os jovens da base.
— Os meninos tiveram personalidade. Mas sabemos que o campeonato é longo, por isso precisamos de mais jogadores. Quem chegar vai ter que disputar posição.
Comentários