O técnico do Bayern de Munique não entrou em desespero quando perdeu Ribéry expulso ainda no primeiro tempo da partida com o Lyon, hoje, pela Liga dos Campeões da Europa. Pelo contrário. Recorreu a um simples recurso para manter a estrutura tática da equipe alemã, que mesmo sem o meia-atacante francês, venceu por 1 a 0.
O 4-4-2 em duas linhas do Bayern se transformou em um 4-4-1. Louis van Gaal manteve as duas linhas de quatro jogadores, com o reposicionamento do atacante Müller. O jogador, espécie de “curinga” do treinador, deixou a companhia que fazia a Olic, e ocupou a faixa esquerda do meio-campo. Onde estava Ribéry.
No outro lado, Robben seguiu como winger, enquanto Pranjic e Schweinsteiger permaneceram por dentro, sem alteração. O mesmo aconteceu com a linha defensiva: inalterada. E Olic ainda buscou, em determinados momentos, buscar jogo no pivô central, movimento que atrai a marcação e permite aos meias-extremos entrar na área.
No segundo tempo, van Gaal fez alterações que não modificaram o sistema. Primeiro, Tymoschuk substituiu Olic, para jogar como meia marcador. Logo depois ele desfez o recuo, com Mario Gomez no lugar de Pranjic. E encerrou as trocas possíveis já com a vitória parcial de 1 a 0, e faltando pouco tempo, trocando Robben por Altintop.
Na prática, apesar da expulsão, o Bayern não precisou abdicar do jogo. Manteve posse de bola – percentual de 65% – e atacou ordenadamente até conseguir a vitória. Acertou van Gaal em perceber que não era preciso recorrer ao banco de reservas assim que Ribéry foi expulso.