
Garnett já foi trocado três vezes, apesar da no-trade clause. Foto: Nathaniel S. Butler/NBAE via Getty Images/AFP
A “no-trade clause” é muito rara na NBA. Cláusula contratual que impede um time de trocar um jogador sem a autorização do atleta, é usada geralmente a pedido dos agentes dos jogadores para fazer com que eles sigam em times competitivos.
Na renovação recente com o Cleveland Cavaliers, LeBron James se tornou apenas o quarto jogador de toda a NBA atualmente que tem esta cláusula em seu contrato. A lista tem apenas Kevin Garnett (Minnesota Timberwolves), Carmelo Anthony (New York Knicks) e Dirk Nowitzki (Dallas Mavericks).
No caso de Garnett, a no-trade clause foi parte de sua carreira nos últimos tempos. E ele concordou com várias trocas: do Minnesota Timberwolves para o Boston Celtics em 2007, do Celtics para o Brooklyn Nets em 2013, e a volta ao Wolves em 2015. Quando o jogador aceita a troca, a no-trade clause segue valendo no seu novo time.
Para que um atleta seja elegível a ter a no-trade clause em seu contrato, ele precisa ter pelo menos oito anos de NBA, dos quais quatro no time com o qual assina o vínculo — não precisam ser quatro anos consecutivos, como aponta o caso de LeBron no Cavaliers.