O que disputa atualmente: Parou na segunda fase da Segundona Gaúcha.
História
Fundado em 3 de setembro de 1929, como Sociedade de Foot-Ball Sport Club Guarany, foi batizado com este nome por causa dos índios Guaranis que acampavam perto da antiga fonte pública, onde hoje fica a agência dos Correios de Venâncio Aires. Foi por causa deles também que o clube escolheu como mascote o índio, apelido que carrega até hoje. Começou a treinar no campo de várzea na localidade de Arroio Castelhano. Em 1933 mudou-se para o local onde está até hoje. Na época, chamado de Estádio dos Eucaliptos, foi ampliado em 1958, quando mudou para o nome atual – Edmundo Feix. Ainda não conseguiu um título de expressão, batendo na trave duas vezes. Foi vice da Segundona Gaúcha de 1990 e 2006.
Hino Oficial (ouça aqui)
Letra e música: Telmo Paulo Kist
Vamos saudar o glorioso rubro-negro
Da terra do chimarrão
Time de raça sangue guerreiro
É o primeiro do meu coração
És forte meu time índio
Te amo desde guri
No campo ninguém te segura
Guarani, Guarani, Guarani
Na região tu és temido
No estado tens tradição
Futuro presente passado
O Guarani é nosso campeão
Segue o vídeo com os gols da última vitória do Guarani na segunda fase da Segundona Gaúcha de 2011. O jogo aconteceu no dia 5 de maio e era válido pela antepenúltima rodada. Como perdeu as duas partidas seguintes, o Índio acabou eliminado. Os gols foram de Gustavo e Eliomar.
Continuando a série de futebol antes do futebol, vamos continuar no Oriente. Assim como na China, no Japão o esporte era praticado como espetáculo, uma forma de celebração. Conhecido como kemari (ke – chutar; mari – bola), era praticado na terra do sol nascente por volta do século 1 a.C.
Na verdade, ele é muito parecido com o que chamamos de “altinha” hoje, onde os atletas formam uma rodinha em que ficam tocando a bola sem deixá-la cair no chão. A diferença é que a bola dos japoneses era feita de camurça e recheada com serragem. Além disso, os praticantes eram obrigados a usar a tradicional roupa da época, o que tornava as coisas ainda mais difíceis.
Não havia contagem de pontos. O campo era quadrado e com uma árvore em cada um dos cantos – cerejeira, macieira, salgueiro e pinheiro. O número de jogadores variava, mas chegava a no máximo 15.
Ainda hoje algumas pessoas tentam manter a tradição viva, especialmente para chamar a atenção de turistas, como pode se ver no vídeo abaixo.
O blog
O futebol vai muito além das quatro linhas. Antes dos ingleses assumirem a paternidade e criarem as regras do futebol como conhecemos hoje, há registros de povos que chutavam bolas de couro no Japão, China e Grécia, antes de Cristo. Na América, por exemplo, os índios faziam bolas com o látex da seringueira e jogavam um esporte que era uma mistura de futebol e handebol. Há relatos também na França e Itália, no século 19.
A todas essas formas rudimentares, alguns especialistas chamam de protofutebol (proto, em grego, quer dizer primeiro, pré). O que o blog Protofutebol quer mostrar é a história dos aniversários dos clubes. Todos os dias, um clube novo. Todo dia, uma nova comemoração.
Perfil
Julimar Pivatto é jornalista há oito anos e faz pós-graduação em Jornalismo Esportivo. Apaixonado por futebol, adora perder tempo na internet procurando curiosidades de clubes de todo o mundo. Fã de Zico e Ronaldo, acha que um clube só se torna grande quando tem uma grande torcida e um grande passado. Entre em contato: julimar.pivatto@santa.com.br