
Em pé: Dino Zoff, Antognoni, Scirea, Graziani, Collovati e Gentile; agachados, Rossi, Conti, Cabrini, Oriali e Tardelli.
Superar crises e desconfiança. Esta é uma das principais marcas do futebol italiano. E a final da Copa do Mundo de 1982, que completa 30 anos nesta quarta-feira, é um dos maiores exemplos. Resultados pífios na preparação e a lesão do então principal jogador, Bettega, davam motivos para desconfiar do desempenho da azurra na Copa da Espanha.
Mas o inspirado Paolo Rossi, convocado para o lugar de Bettega, foi primordial na fase decisiva e ajudou a Itália a conquistar o terceiro título mundial. Foram três empates na primeira fase (contra Polônia, Peru e Camarões) e só dois gols marcados. Mesmo assim, chegaram na segunda fase no grupo de Brasil e Argentina. Venceram os hermanos por 2 a 1 e o Brasil por 3 a 2. Na semifinal, eliminaram a Polônia por 2 a 0 e foram com tudo na decisão.
Todos os gols da partida com a Alemanha saíram no segundo tempo. Paolo Rossi, Tardelli e Altobelli abriram 3 a 0 e os alemães só conseguiram descontar no finalzinho.
ITÁLIA 3 x 1 ALEMANHA
Data: 11/7/1982
Local: Estádio Santiago Bernabéu, Madrid (Espanha)
Árbitro: Arnaldo Cézar Coelho (BRA)
Auxiliares: Abraham Klein (ISR) e Vojtech Christov (TCH)
Público: 90 mil pessoas
Cartões Amarelos: Oriale e Conti (I), Dremmler, Littbarski e Utielke (A)
Gols: Paolo Rossi, Tardelli e Altobelli (I), Breitner (A)
ITÁLIA:
Dino Zoff; Gentile, Scirea, Collovati e Bergomi; Cabrini, Oriali, Tardelli e Conti; Graziani (Altobelli, depois Causio) e Paolo Rossi.
Técnico: Enzo Bearzot.
ALEMANHA:
Schumacher; Kaltz, Stieleke, K. Förster e B. Förster; Dremmler (Hrubesch), Breitner e Rummenigge (H. Müller); Briegel; Littbarski e Fischer.
Técnico: Jupp Derwall.