
Em pé: Haroldo, Dalmo, Lima, Ismael, Gilmar e Mauro; agachados: Dorval, Mengálvio, Coutinho, Almir e Pepe. Foto: Arquivo/Conmebol
Há 50 anos, o fantástico time do Santos conquistava mais um das dezenas de troféus levantados na década de 1960. Com uma vitória por 2 a 1 sobre o Boca Juniors, dentro de La Bombonera, o alvinegro praiano conquistava o bicampeonato da Libertadores.
Ao contrário do ano anterior, o Santos teve um caminho mais fácil para chegar ao título. O regulamento previa, na época, que o campeão da Libertadores já estava garantido na semifinal da edição seguinte. Por isso, o time de Pelé e companhia jogou apenas quatro partidas para conquistar o título.
Na semifinal, um duelo brasileiro com o Botafogo de Garrincha, tão fantástico quanto o Santos de Pelé. Em São Paulo, empate em 1 a 1 e no Maracanã, uma goleada por 4 a 0 que deu uma motivação enorme para pegar o Boca Juniors.
Novamente, primeiro jogo em casa, e vitória por 3 a 2. E na decisão, dia 11 de setembro de 1963, no Estádio La Bombonera, vitória por 2 a 1.
A decisão
BOCA JUNIORS 1 x 2 SANTOS
Data: 11/9/1963
Local: Estádio La Bombonera, Buenos Aires (Argentina)
Público: 50 mil pessoas
Arbitragem: França Marcel Albert Bois, auxiliado por Werner Treichel e Eunápio de Queiros
Gols: Coutinho e Pelé (S), Sanfilippo (BJ)
Boca Juniors:
Errea; Magdalena, Orlando e Simeone; Silveira e Rattin; Grillo, Rojas, Menéndez, Sanfilippo e González.
Técnico: Aristóbulo Deambrossi.
Santos:
Gilmar; Mauro, Calvet e Dalmo; Zito e Geraldino; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe.
Técnico: Lula.