Nome: Estádio Governador Ernani Sátyro Apelido: O Amigão Cidade: Campina Grande (PB) Inauguração: 8/3/1975 (38 anos) Capacidade: 25.770 pessoas Primeiro jogo: Campinense 0 x 0 Botafogo Primeiro gol: Pedrinho Cangula (Campinense, no segundo jogo) Proprietário: Governo da Paraíba Mandantes: Treze, Campinense, Sport Campina e Perilima
Clube: Miramar Esporte Clube Fundação: 28/3/1928 (84 anos) Cidade: Cabedelo (PB) Estádio: Estádio da Graça (5 mil lugares) Site: Não tem Principais Títulos: 1 Segunda Divisão do Campeonato Paraibano (2001) Situação atual: Ainda não confirmou participação na Segundona da Paraíba História
Fundado por Antônio Sávio de Azevedo, conhecido como Menininho, em 28 de março de 1928, na cidade de Cabedelo, que fica ao lado de João Pessoa. Durante muito tempo, disputou apenas competições amadoras e resolveu se profissionalizar em 2001, quando conquistou a Segunda Divisão do Campeonato Paraibano. Ficou na elite até 2004 e também no ano passado (quando foi rebaixado). Nos últimos anos, vêm mandando os jogos no Estádio da Graça, que fica em João Pessoa.
Fábio Bilica Data Nascimento: 4/1/1979 (33 anos) Local: Campina Grande (PB) Posição: Zagueiro Onde está: Fenerbahçe (Turquia) Histórico: Começou nas divisões de base do Bahia e, de lá, foi para o Venezia, da Itália. Mesmo longe do país, foi convocado por Luxemburgo para disputar as Olimpíadas de Sidney, em 1999, quando foi conhecido no resto do Brasil. Construiu toda a carreira no exterior, mesmo com passagens rápidas por Goiás e Grêmio. Além da Itália e da Turquia, já jogou na Alemanha, França e Romênia.
Igor Chislenko Data Nascimento: 4/1/1939 Local: Moscou (Rússia) Posição: Atacante Onde está: Faleceu em 1994, aos 55 anos Histórico: Destaque da seleção soviética nas Copas do Mundo de 1962 e 1966. Em clubes, dedicou praticamente toda a carreira ao Dínamo de Moscou, onde jogou de 1957 a 1970. Encerrou a carreira em 1971, no atual Dínamo do Casaquistão.
Réver Data Nascimento: 4/1/1985 (27 anos) Local: Ariranha (SP) Posição: Zagueiro Onde está: Atlético/MG Histórico: Revelado no Paulista de Jundiaí em, se transferiu por empréstimo para o Al-Wahda (Emirados Árabes Unidos), em 2007, e para o Grêmio, em 2008, quando se destacou e acabou sendo comprado pelo Tricolor gaúcho. Teve uma passagem rápida pelo Wolfsburg, em 2010, e retornou ao Brasil para defender o Atlético/MG no mesmo ano.
Clube: Nacional Atlético Clube Fundação: 23/12/1961 (50 anos) Cidade: Patos (PB) Estádio: José Cavalcanti (12 mil lugares) Site: Não tem Principais Títulos: 1 Campeonato Paraibano (2007) e 1 Copa da Paraíba (2008) Situação atual: Terminou em sétimo lugar no Campeonato Paraibano com 20 pontos, a 11 da zona de classificação para a semifinal e a oito do rebaixamento. História
O nome Nacional não foi escolhido por acaso. O clube foi fundado para que funcionários públicos federais da cidade de Patos (PB), especialmente dos Correios, pudessem jogar. O primeiro uniforme era verde e amarelo, mas o time virou alviverde anos depois. Nos primórdios, apenas empregados podiam jogar as competições amadoras que o clube disputava.
Quatro anos depois da fundação e já permitindo jogadores “de fora”, o Nacional estreou no Campeonato Paraibano. Disputou até 1970, quando abandonou no meio, recebeu uma multa pesada e a punição de um ano longe de competições profissionais. Voltou em 1972 com um grupo totalmente caseiro e barato, que ficou conhecido como “Moleques da rua Baixa”. Em 2007, conquistou o único título estadual da história ao vencer, na final, o Atlético de Cajazeiras.
Clube: Botafogo Futebol Clube Fundação: 28/9/1931 (80 anos) Cidade: João Pessoa (PB) Estádio: Almeidão (40 mil lugares) Site: www.botafogopb.com.br Principais Títulos: 26 Títulos Paraibanos (1936/37/38/44/45/47/48/49/53/54/55/57/68/69/70/75/76/77/78/84/86/88/98/99/2002/03) Situação atual: Foi vice-campeão estadual neste ano, perdendo a decisão para o Treze. História
O Botafogo é o maior vencedor do campeonato paraibano. Criado em 1931 na casa de Beraldo de Oliveira, teve como primeiro financiador a própria mãe de Beraldo. Dona Sebastiana de Oliveira ficou com dó dos meninos que não tinham bolas ou uniformes para treinar e tirou dinheiro do bolso para comprar os equipamentos para os meninos. No ano seguinte, disputou a primeira competição, o campeonato Suburbano de João Pessoa, ficando com o título. A boa campanha empolgou os dirigentes, que buscaram apoio para se filiar na então Liga Desportiva Paraibana, em 1933, para iniciar a trajetória no futebol profissional.
O time é conhecido como “Belo”, por causa de Antônio de Abreu e Lima, o Tinoco, ex-jogador e dirigente do clube. Em um jogo do clube, quando já estava na arquibancada, ele comemorou euforicamente um gol gritando “belo, belo” e foi acompanhado em coro pela torcida. Desde então, ficou o apelido. Na década de 80, recebeu, da revista Placar, outra alcunha: “Matador de Tricampeões”. No Brasileirão de 1982 venceu o Internacional e o Flamengo, ambos tricampeões estaduais.
Hino Oficial (ouça abaixo)
Botafogo paraibano
Você é o mais belo e glorioso
Que enche de alegria o seu povo
Com tantas glórias e tantas vitórias!
Branca, preta e vermelha
Do tricolor do contorno são as cores
Que vibram nas mãos dos torcedores
Em forma de lindas bandeiras
Vamos ganhar o jogo sim!
Vamos dar um olé!
Encher os olhos desse povo todo
Que está lotando o Almeidão!
O nosso tricolor é sempre campeão
Porque nosso timão tem muito mais vigor
Situação atual: Está licenciado do futebol profissional.
História
O futebol brasileiro é recheado de histórias fantásticas. Quanto mais periférico o clube, melhor elas são. Como a da Perilima, clube que nasceu do desejo de um empresário do ramo das sordas (espécie de bolacha comum na região), que sonhava ser jogador de futebol. O nome é uma espécie de sigla com a alcunha de seu dono – o famoso Pedro Ribeiro Lima. De 1992 a 1998, disputou apenas competições amadoras, quando decidiu alçar voos maiores.
Na primeira participação, conseguiu o vice-campeonato da Segundona e o consequente acesso para a elite do futebol paraibano. Então começou o efeito ioiô, subindo e descendo de divisão a cada ano. Mas foi em 2005 que o clube foi “descoberto” pela grande mídia. Seu Pedro, então com 56 anos, resistia ao tempo e continuava como titular do time, que tomava uma goleada atrás da outra. Acabou se tornando o jogador mais velho do mundo na época. No ano seguinte, uma campanha catastrófica na Segunda Divisão: seis jogos, seis derrotas, um gol pró e 43 contra, fez com que o clube se licensiasse. Alguns torcedores tentam fazer com que a Perilima saia do limbo e montaram um blog para ajudar Seu Pedro e reconstruir a equipe.
Hino Oficial (ouça) Letra e música: não informados
Peri, Peri, Peri
Ó Perilima
Peri, Peri, Peri
Ó Perilima
Saudemos a nossa Perilima
Tu és o orgulha de Campina
Fundada para grandes vitórias
Pelo ideal de Pedro Ribeiro Lima
Fundada para grandes vitórias
Pelo ideal de Pedro Ribeiro Lima
Somos atletas de grande valor
Pois no campo lutamos com ardor
Pelas cores da nossa Perilima (Perilima)
A mais perigosa de Campina
Pelas cores da nossa Perilima (Perilima)
A mais perigosa de Campina
Teu pavilhão almeja por vitórias
Pois muitas glórias haveremos de lutar
Pelas cores da nossa Perilima (Perilima)
A mais perigosa de Campina
Pelas cores da nossa Perilima (Perilima)
A mais perigosa de Campina
Tua torcida cada vez crescendo mais
Por outro time nunca torcerei jamais
Pois até o Peri e a Ceci, lá de cima
Torcem juntos pela nossa Perilima
Pois até o Peri e a Ceci, lá de cima
Torcem juntos pela nossa Perilima
Pra quem quiser conhecer o Seu Pedro, segue uma matéria do Esporte Espetacular de 2005.
O blog
O futebol vai muito além das quatro linhas. Antes dos ingleses assumirem a paternidade e criarem as regras do futebol como conhecemos hoje, há registros de povos que chutavam bolas de couro no Japão, China e Grécia, antes de Cristo. Na América, por exemplo, os índios faziam bolas com o látex da seringueira e jogavam um esporte que era uma mistura de futebol e handebol. Há relatos também na França e Itália, no século 19.
A todas essas formas rudimentares, alguns especialistas chamam de protofutebol (proto, em grego, quer dizer primeiro, pré). O que o blog Protofutebol quer mostrar é a história dos aniversários dos clubes. Todos os dias, um clube novo. Todo dia, uma nova comemoração.
Perfil
Julimar Pivatto é jornalista há oito anos e faz pós-graduação em Jornalismo Esportivo. Apaixonado por futebol, adora perder tempo na internet procurando curiosidades de clubes de todo o mundo. Fã de Zico e Ronaldo, acha que um clube só se torna grande quando tem uma grande torcida e um grande passado. Entre em contato: julimar.pivatto@santa.com.br