A raça uruguaia prevaleceu e, jogando em casa, a Celeste venceu a Copa América de 1995. O time começou a competição como azarão já que sequer tinha se classificado para a Copa do Mundo do ano anterior e teria pela frente o Brasil campeão do mundo e a Argentina de Ortega, Batistuta e Simeone.
Bastou um jogo para a torcida ver que era possível. Logo na estreia, fez 4 a 1 na Venezuela e nem mesmo o empate com o México, na última rodada da primeira fase, tirou o ânimo.
Nas quartas de final, foi a vez de enfrentar o fraco time boliviano, mesmo assim passou com uma vitória suada por 2 a 1. Na sequência veio a Colômbia e vitória por 2 a 0. A decisão do título foi contra o Brasil e, depois do empate por 1 a 1 no tempo normal, vitória nos pênaltis, para delírio dos mais de 60 mil uruguaios que lotaram o Estádio Centenário.
Ficha técnica
Uruguai 1 (5) x (3) 1 Brasil Data: 23/7/1995 Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai) Público: 60 mil pessoas Arbitragem: Arturo Brizio Carter (MEX), auxiliado por Bommer Fierro (EQU) e Adrián Gómez (VEN) Cartões amarelos: Herrera, Poyet e Méndez (U), Roberto Carlos, Zinho, Juninho Paulista e Dunga (B) Gols: Túlio (30min 1T) e Bengoechea (6min 2T) Uruguai:
Alvez ; Méndez, Herrera, Moas e Silva (Adinolfi); Dorta (Bengoechea), Gutiérrez, Poyet e Francéscoli; Fonseca (Martínez) e Otero. Técnico: Hector Nuñez. Brasil:
Taffarel; Jorginho, Aldair, André Cruz e Roberto Carlos; Dunga, César Sampaio, Juninho Paulista (Beto) e Zinho; Edmundo e Tulio. Técnico: Zagallo
O histórico gol de Götze. Foto: François Xavier Marit/AFP
O alemão Götze foi o primeiro jogador a sair do banco de reservas para marcar o gol do título em um final da Copa do Mundo. Mas em outras fases, quantos foram os atletas que deixaram o banco de reservas para marcar um gol decisivo para sua seleção em Copas do Mundo? Resposta: vários. Resolvi juntar alguns para este post, e seguem os critérios para esta escolha:
1 – O gol marcado por este atleta precisa ser o da vitória (ou o da classificação) e com a bola rolando (nada de pênaltis)
2 – No momento da substituição, o time teria que estar em desvantagem ou pelo menos com o jogo empatado.
Obs.: Vale lembrar que as substituições só foram permitidas a partir da Copa de 1970, no México.
Vamos a eles.
10/6/70 – Grupo B Suécia 1 x 0 Uruguai
Ove Grahn saiu do banco aos 38 minutos do segundo para marcar o gol da vitória sete minutos depois. Mesmo assim, o gol não adiantou, já que a Suécia precisava de pelo menos mais um para se garantir na segunda fase.
14/6/1970 – Quartas de final Uruguai 1 x 0 URSS
O jogo foi para a prorrogação e o gol da vitória saiu aos três minutos do segundo tempo, com Espárrago, que entrou em campo no início do tempo extra.
2/6/1978 – Grupo A Itália 2 x 1 França
O gol de desempate da Itália saiu aos sete minutos do segundo tempo, com Zacarelli, que entrou no intervalo. A partida marcou a estreia das duas equipes na competição.
2/6/1978 – Grupo A Argentina 2 x 1 Hungria
No mesmo dia do jogo anterior, uma situação parecida. Bertoni saiu do banco para garantir a vitória argentina sobre a Hungria.
20/6/1982 – Grupo E Espanha 2 x 1 Iugoslávia
O jogo estava difícil para a Espanha, que saiu perdendo e conseguiu o empate ainda no primeiro tempo. Aos 18 minutos, o técnico José Santamaría fez as duas substituições e deu certo. Três minutos depois, Saura fez o gol da virada.
9/6/1990 – Grupo A Itália 1 x 0 Áustria
Na estreia do time da casa na Copa de 1990, Toto Schillachi saiu do banco de reservas para fazer o gol da vitória. Deixou a competição como artilheiro.
14/6/1990 – Grupo B Camarões 2 x 1 Romênia
O veterano Roger Milla entrou em campo aos 13 minutos do segundo tempo, quando o placar estava 0 a 0. Fez os dois gols de Camarões e ainda viu Balint, que também entrou com o placar zerado, descontar no finalzinho.
20/6/1990 – Grupo C Brasil 1 x 0 Escócia
Müller saiu do banco aos 20 minutos do segundo tempo para marcar o gol que deu o primeiro lugar do grupo para o Brasil.
21/6/1990 – Grupo E Coreia do Sul 0 x 1 Uruguai
O Uruguai precisava vencer por uma boa diferença de gols e torcer por uma derrota da Espanha contra a Bélgica (o que acabou não acontecendo). O gol da vitória saiu aos 45 do segundo tempo com Daniel Fonseca, que entrou aos 17 da etapa final.
23/6/1990 – Oitavas de final Camarões 2 x 1 Colômbia
Mais uma vez Roger Milla saiu do banco para resolver a partida. Só que demorou um pouco mais. Ele entrou no segundo tempo e a rede só balançou na prorrogação. Ele abriu 2 a 0 no primeiro tempo, com Redin, outro que entrou com placar zerado, descontando na sequência.
26/6/1990 – Oitavas de final Inglaterra 1 x 0 Bélgica
David Platt entrou aos 26 do segundo tempo, mas só na prorrogação conseguiu marcar o gol da classificação inglesa.
19/6/1994 – Grupo E Noruega 1 x 0 México
Sete minutos separaram a entrada em campo de Redkal do gol da vitória marcado por ele na estreia diante do México.
29/6/1994 – Grupo F Holanda 2 x 1 Marrocos
A Holanda precisava vencer para se classificar e empatava o jogo quando o técnico Dick Advocaat fez duas substituições. Uma delas deu certo, quando Bryan Roy marcou o gol da vitória aos 33 minutos da etapa final.
22/6/1998 – Grupo G Colômbia 1 x 0 Tunísia
O gol da vitória saiu a sete minutos do fim do jogo com Preciado, que entrou em campo aos 12 minutos do segundo tempo.
22/6/2002 – Quartas de final Turquia 1 x 0 Senegal
A vitória saiu no famigerado gol de ouro, marcado por Mansiz ao quatro minutos do primeiro tempo da prorrogação. O jogador havia entrado em campo aos 22 da etapa final do tempo normal.
14/6/2006 – Grupo A Alemanha 1 x 0 Polônia
Pela segunda rodada, a Alemanha venceu com gol nos acréscimos, marcado por Neuville, que entrou aos 25 do segundo tempo.
21/6/2006 – Grupo C Costa do Marfim 3 x 2 Sérvia e Montenegro
O time africano empatava em 2 a 2, depois de sair perdendo por 2 a 0, quando Kalou entrou aos 28 minutos. Aos 41, de pênalti, ele fez o gol da vitória.
26/6/2006 (oitavas de final) Itália 1 x 0 Austrália
Em um jogo disputado, Totti saiu do banco aos 30 minutos do segundo tempo para fazer o gol da vitória, de pênalti, aos 50 minutos do segundo tempo.
21/6/2010 – Grupo H Chile 1 x 0 Suíça
O único gol do jogo foi marcado por Mark González, que entrou no intervalo e anotou aos 30 minutos do segundo tempo.
15/6/2014 – Grupo E Suíça 2 x 1 Equador
O jogo estava 1 a 1 quando Seferovic entrou em campo, aos 30 minutos. Nos acréscimos, ele deu a vitória aos suíços.
17/6/2014 – Grupo H Bélgica 2 x 1 Argélia
Os belgas perdiam de 1 a 0 e Fellaini e Mertens saíram do banco para virar a partida.
29/6/2014 – Oitavas de final Holanda 2 x 1 México
A Holanda perdia de 1 a 0 quando Huntelaar entrou em campo aos 31 minutos do segundo tempo. Ele viu Sneijder empatar aos 43 e, de pênalti, virou o jogo nos acréscimos.
1/7/2014 – Oitavas de final Bélgica 2 x 1 EUA
Quando Lukaku entrou em campo, no fim do tempo regulamentar, a partida estava 0 a 0. Ele viu o companheiro De Bruyne abrir o placar, depois Green empatar e a dez minutos do término da prorrogação garantiu a classificação dos belgas.
O técnico holandês Louis Van Gaal defende que a disputa do terceiro lugar é algo desnecessário. Tanto que a Eurocopa aboliu essa partida. Mas é certo que ela vai acontecer e como a gente sempre fica relembrando a final, vamos dar um refrescada na memória e ver como foram esses jogos nas outras edições. Apenas em 1930 e 1950 que a disputa não aconteceu.
1934 – Itália
Alemanha 3 x 2 Áustria
O alemão Lehner abriu o placar com 25 segundos de jogo, recorde que durou até a Copa de 1966.
1938 – França
Brasil 4 x 2 Suécia
A Suécia abriu 2 a 0 em 38 minutos, mas comandados por Leônidas da Silva, os brasileiros viraram o jogo.
1954 – Suíça
Áustria 3 x 1 Uruguai
O primeiro tempo foi equilibrado e terminou 1 a 1, mas os austríacos dominaram a etapa final e confirmaram a vitória.
1958 – Suécia
França 6 x 3 Alemanha
A mais épica das decisões de terceiro lugar, que serviu para colocar Fontaine como o jogador que mais gols marcou em uma edição: 13 no total, sendo quatro só nesta partida.
1962 – Chile
Chile 1 x 0 Iugoslávia
O melhor resultado do Chile na história das Copas. A empolgação no país para essa partida foi tão grande que o público foi maior do que a final entre Brasil e Tchecoslováquia.
1966 – Inglaterra
Portugal 2 x 1 União Soviética
O resultado coroou uma das melhores equipes portuguesas da história.
1970 – México
Alemanha 1 x 0 Uruguai
Um jogo morno, com dois times desanimados e sem grandes ambições.
1974 – Alemanha
Brasil 0 x 1 Polônia
Desmotivados, os brasileiros foram facilmente envolvidos pela Polônia, que tinha como destaque o atacante Lato.
1978 – Argentina
Itália 1 x 2 Brasil
A imprensa italiana tratou a partida como uma revanche da final de 1970. E a Azurra até saiu na frente, mas o Brasil virou com gols de Nelinho e Dirceu.
1982 – Espanha
Polônia 3 x 2 França
Os franceses resolveram poupar a maioria dos titulares e a Polônia ainda contou com a colaboração do goleiro adversário, que falhou em dois dos três gols.
1986 – México
França 4 x 2 Bélgica
Mesmo sem os principais titulares, a França venceu, mas só na prorrogação. O jogo terminou 2 a 2 no tempo normal e, como já vinham de duas prorrogações, os belgas sentiram o cansaço.
1990 – Itália
Itália 2 x 1 Inglaterra
O técnico italiano pediu que o time vencesse para deixar uma boa impressão para a torcida. Mas o gol só saiu aos 41 minutos do segundo tempo e ainda deu a Schillaci a artilharia da competição.
1994 – Estados Unidos
Suécia 4 x 0 Bulgária
Os quatro gols saíram no primeiro tempo. Depois do intervalo a Suécia só cozinhou o jogo.
1998 – França
Croácia 2 x 1 Holanda
Os gols também saíram apenas no primeiro tempo, com a Croácia encarando a partida como uma final.
2002 – Japão e Coreia do Sul
Turquia 3 x 2 Coreia do Sul
Com 11 segundos, o turco Sükür fez o gol mais rápido da história das Copas. O jogo seguiu movimentado até o fim, com as duas seleções levando tudo muito a sério.
2006 – Alemanha
Alemanha 3 x 1 Portugal
Portugal dominou o primeiro tempo, mas não marcou. Depois do intervalo, os donos da casa foram para cima e abriram 3 a 0, com os portugueses descontando no fim.
2010 – África do Sul
Alemanha 3 x 2 Uruguai
Partida com duas viradas. A Alemanha abriu o placar e o Uruguai virou no início do segundo tempo, mas o time de Joachim Löw teve forças para buscar a vitória.
A proximidade, claro, faz o encontro se tornar emocionante, mas os uruguaios levam uma ligeira vantagem no confrontos. Em 38 jogos, a Celeste venceu 18 e perdeu 11, com nove empates, e anotou 54 gols conta 43 da Colômbia.
Curiosamente, a estreia da Colômbia em Copas do Mundo foi contra o Uruguai. Foi na Copa do Chile, em 1962, com vitória uruguaia por 2 a 1. Eles já se enfrentaram três vezes em fases eliminatórias da Copa América, sempre com a celeste levando a melhor. Em 1993, nas quartas de final, empate em 1 a 1 no tempo normal e vitória nos pênaltis. Dois anos depois, jogando em casa, 2 a 0 na semifinal. E em 2004, 2 a 1 na disputa pelo terceiro lugar.
Veja lances do encontro na Copa de 1962
Holanda x México
O equilíbrio é a marca do confronto, mas a Holanda ainda assim leva vantagem. Foram seis jogos, com três vitórias dos europeus, duas dos mexicanos e um empate e cada seleção marcou 11 gols.
Dos seis jogos, cinco foram amistosos e o outro foi na Copa de 1998, na França, que terminou 2 a 2, depois de a Holanda sair ganhando por 2 a 0, em confronto que selou a classificação das duas equipes para a segunda fase. Veja os gols no vídeo abaixo.
Itália e Uruguai pela Copa das Confederações 2013. Foto: Vicenzo Pinto/AFP
Itália x Uruguai
Os uruguaios têm uma leve vantagem no confronto entre as duas seleções. Eles venceram três das nove partidas, sendo que quatro terminaram empatadas e em duas os italianos levaram a melhor. São dez gols marcados contra nove sofridos.
O primeiro jogo aconteceu na Olimpíada de 1928, em Amsterdã, com o Uruguai vencendo por 3 a 2. O último foi ano passado, pelas quartas de final da Copa das Confederações, com a Itália levando a melhor nos pênaltis depois do empate por 2 a 2.
Em Copas do Mundo, será o terceiro encontro entre eles. Em 1970, nada de gols no jogo válido pela primeira fase. Em 1990, na Itália, os donos da casa eliminaram os sul-americanos ao vencer por 2 a 0 nas oitavas de final.
Lances do confronto válido pela Copa das Confederações 2013
Costa Rica x Inglaterra
Será a primeira vez que as duas seleções se encontram.
Japão x Colômbia
Foram duas as partidas entre Japão e Colômbia, com uma vitória colombiana e um empate. Em 2003, na Copa das Confederações da França, a seleção sul-americana venceu por 1 a 0. Quatro anos depois, na Copa Kirin realizada no Japão, o jogo terminou 0 a 0.
Lances da partida de 2003
Grécia x Costa do Marfim
Será a primeira vez que as duas seleções se encontram.
Uruguai e Inglaterra em 1954. Foto: Divulgação/Fifa
Uruguai x Inglaterra
O equilíbrio é a marca do encontro entre esses dois campeões mundiais. Foram dez jogos, com quatro vitórias uruguaias, três inglesas e três empates. O primeiro jogo foi em 1953, em um amistoso vencido pelos uruguaios por 2 a 1.
Em Copas do Mundo, será a terceira vez que Uruguai e Inglaterra jogam. A primeira foi em 1954, na Suíça, pelas quartas de final, com vitória uruguaia por 4 a 2, e o outro em 1966, na Inglaterra, que terminou 0 a 0, válido pela primeira fase.
Lances do jogo válido pela Copa do Mundo de 1954
Japão x Grécia
O segundo encontro entre japoneses e gregos será novamente em uma competição Fifa. A primeira e única, até agora, foi em 2005, na Copa das Confederações da Alemanha, com vitória japonesa por 1 a 0. A partida aconteceu em Frankfurt.
Vamos ao terceiro dia de disputas e puxar o histórico de confrontos entre essas seleções.
Colômbia x Grécia
Será apenas o segundo jogo entre gregos e colombianos. As duas seleções se enfrentaram em 1994, em Nova Jersey (EUA), em amistoso preparatório para a Copa do Mundo daquele ano. Quem levou a melhor foi a Colômbia, que venceu por 2 a 0, com gols de Alexis Garcia e Rincón.
Veja os gols da partida
Uruguai x Costa Rica
O Uruguai nunca perdeu para a Costa Rica: foram dez jogos, somando sete vitórias e três empates, com 19 gols marcados e 12 sofridos. Em Copas do Mundo, será a primeira vez, mas em 2009, os uruguaios conquistaram a vaga para o Mundial da África do Sul na repescagem, depois de vencer por 1 a 0 na Costa Rica e empatar por 1 a 1 em casa.
Outros dois jogos oficiais aconteceram na Copa América de 2001, disputada na Colômbia: 1 a 1 na primeira fase e 2 a 1 nas quartas de final. O confronto mais emocionante foi em um amistoso em agosto de 1989, em Montevidéu, com vitória para os donos da casa por 5 a 4.
Veja como foi a classificação uruguaia para a Copa de 2010
Inglaterra x Itália
Apesar do confronto ser equilibrado (oito vitórias inglesas, nove italianas e sete empates em 24 jogos), demorou para aparecer uma vitória da Itália. Somente no nono encontro entre as duas seleções é que eles conseguiram vencer, fazendo 2 a 0 em um amistoso em Turim, em 1973.
O primeiro encontro foi no dia 13 de maio de 1933, em Roma, com empate por 1 a 1. Em Copas do Mundo, apenas uma partida, na Copa de 1990, onde a Itália venceu por 2 a 1 na disputa pelo terceiro lugar. Outro jogo histórico foi nas quartas de final da Euro 2012, com a Itália levando a melhor novamente, desta vez nos pênaltis, depois do empate sem gols no tempo normal.
Lances da disputa do terceiro lugar na Copa de 1990
Costa do Marfim x Japão
Foram apenas três os encontros entre marfinenses e japoneses na histórias. Os orientais levam a melhor, com duas vitórias contra uma dos africanos. O primeiro jogo aconteceu em outubro de 1993, em Tóquio, com vitória dos donos da casa por 1 a 0. A partida foi válida pela Copa das Nações Africanas e Asiáticas.
Os outros dois foram amistosos. Em 2008, mais um confronto em terras nipônicas, com nova vitória do Japão pelo mesmo placar. E em 2010, em Sion (Suíça), a Costa do Marfim venceu por 2 a 0.
Anúncio do Brasil 2014 foi feito em 2007. Foto: Ricardo Stuckert
Questões políticas, sociais, rodízio de continentes, votações. São vários os motivos que levam (e levaram) a Fifa a escolher as sedes das 20 edições da Copa do Mundo (2018 e 2022 fica para depois). Vamos a eles.
1930 – Uruguai
O Uruguai teve a honra de ser o primeiro país a receber o mundial. O principal motivo foi o fato de o país ter sido a principal força do futebol mundial na década de 1920, conquistando os títulos olímpicos de 1924 e 1928. Além de estar comemorando o centenário da independência.
1934 – Itália
O trabalho nos bastidores, feito pelo ditador fascista Benito Mussolini, ajudou muito para que a Itália fosse o primeiro país europeu a receber o mundial. Ele encarregou um dos generais de confiança para participar dos oito congressos da Fifa e batalhar (com o perdão do trocadilho) pela escolha do país.
1938 – França
Já havia uma acordo, na época, de se fazer um rodízio entre os continentes, por isso os argentinos estavam crentes de que receberiam o Mundial. Mas a força política francesa, que usou de seus dirigentes como Jules Rimet e Henri Delaunay A Argentina resolveu, então, boicotar a competição.
1950 – Brasil
Brasil e Alemanha disputavam a oportunidade de receber o mundial de 1942 (que, assim como o de 1946, não aconteceu por causa da 2ª Guerra Mundial). Um dos principais responsáveis por trazer o mundial para o nosso país foi o francês Jules Rimet, que exaltou a hospitalidade e as belezas naturais do Brasil.
1954 – Suíça
Dois motivos levaram a Fifa a escolher a Suíça. Um deles foi o fato de o país ser pequeno para evitar um dos principais problemas de quatro anos antes – as distâncias entre as cidades. Além disso, os suíços foram um dos poucos países europeus a se manterem neutros durante a guerra.
1958 – Suécia
O país já havia sido escolhido dez anos antes, em um congresso da Fifa realizado em Londres. A neutralidade na guerra e o fato de o país estar entre os melhores no índice de qualidade de vida contaram a favor dos suecos.
1962 – Chile
Alemanha, Espanha e Argentina eram os outros candidatos no congresso realizado em Lisboa seis anos antes do Mundial. A Fifa decidiu que, depois de acontecer duas vezes seguidas em território europeu, a Copa deveria voltar para a América do Sul. Os chilenos venceram os argentinos por 32 votos a 10.
1966 – Inglaterra
O lobby do então presidente da Fifa, o inglês Arthur Drewry, a Inglaterra foi escolhida a sede durante o congresso realizado nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960. A Alemanha Ocidental foi a outra candidata.
1970 – México
Os argentinos, mais uma vez, perderam a votação do congresso da Fifa. O que pesou a favor dos mexicanos foi o fato de o país receber as Olimpíadas de 1968 e essa alegação acabou conquistando os conselheiros. A Argentina, por sua vez, argumentou que seria difícil enfrentar a altitude, mas não teve êxito.
1974 – Alemanha
A escolha da Alemanha se deu em 1964 e foi facilitada depois que a Espanha desistiu da candidatura com a promessa de receber o Mundial em 1982 (o que acabou acontecendo). Nem mesmo o atentado nos Jogos Olímpicos de Munique (em 1972) fez os organizadores mudarem de ideia. A mudança foi o reforço na segurança.
1978 – Argentina
Depois de três tentativas frustradas, a Argentina conseguiu ser confirmada como sede da Copa. A escolha foi no congresso realizado em 1966. Quem se aproveitou do Mundial foi a ditadura, instaurada dois anos antes, que usou a competição para exaltar o espírito argentino e esconder as atrocidades que cometeu.
1982 – Espanha
O anúncio oficial aconteceu apenas em 1976, durante o congresso da Fifa, mas os espanhóis já sabiam que receberiam a competição desde 1966. A Espanha fez um acordo para que a Alemanha recebesse a competição em 1974 com a promessa de ser sede em 1982.
1986 – México
Foi a primeira vez que a Fifa teve que mudar de sede depois dela ter sido escolhida. A Colômbia receberia o mundial de 1986, mas problemas políticos, econômicos e sociais fizeram o país desistir da competição em outubro de 1982. Respeitando o rodízio de continentes e aproveitando a estrutura usada em 1970, o México foi escolhido.
1990 – Itália
A concorrência foi forte. No congresso realizado em 1984, sete países mostraram interesse em sediar a Copa de 1990: Itália, Alemanha, França, Grécia, Inglaterra, Iugoslávia e União Soviética. Com o futebol mais rico e organizado da época, a Itália levou a melhor.
1994 – Estados Unidos
Uma das escolhas mais polêmicas e contestadas até então. O anúncio foi feito em 1988 e foi criticado pelo fato de o futebol não ser um esporte tão popular nos Estados Unidos. Brasil (que levou apenas dois votos) e Marrocos foram os outros dois candidatos.
1998 – França
Os franceses venceram o Marrocos no congresso realizado em 1992. Foram 12 votos a favor dos europeus contra sete para os africanos. Foi também uma forma de homenagear Jules Rimet, o criador da Copa do Mundo.
2002 – Coreia do Sul e Japão
Pela primeira vez, a Copa foi dividida entre dois países. A escolha se deu em maio de 1996, quando Japão e Coreia do Sul se apresentaram como candidatos a receber o mundial. O comitê executivo decidiu, por unanimidade, que os dois realizariam o evento em conjunto. Cada país teve o próprio mascote e um comitê organizador.
2006 – Alemanha
Foi uma vitória alemã apertada, com diferença de apenas um voto para a África do Sul: 12 a 11. Também participaram da eleição Inglaterra, Marrocos e Brasil, que na última hora retirou a candidatura para apoiar os sul-africanos, em troca de apoio futuro.
2010 – África do Sul
Era desejo antigo do presidente da Fifa, Joseph Blatter, de levar a Copa para o continente africano. A escolha se deu em 2004, quando a África do Sul venceu Marrocos por 14 votos a 10. Também se candidataram o Egito, além de Líbia e Tunísia que se propuseram a organizar juntas.
2014 – Brasil
Respeitando o rodízio anunciado anos antes, já era sabido que a Copa de 2014 seria na América do Sul. Em junho de 2003, a Conmebol avisou à Fifa que Brasil, Argentina e Colômbia tinha interesse em receber a competição. Quatro anos depois, saiu o anúncio oficial, mais do que esperado, diga-se de passagem, devido ao forte trabalho de bastidores feito entre Blatter, Ricardo Teixeira e o presidente Lula.
Em pé: Pedro Cea (técnico), Muñiz, Obdulio Varela, Gambetta, Aníbal Paz, Bermúdez e Rodríguez; agachados: Ernesto Figoli (massagista), Castro, Severino Varela, Ciocca, Porta e Zapirain
Nas primeiras edições da Copa América, quando ainda se chamava Campeonato Sul-americano, uruguaios e argentinos foram os principais vencedores. E há 62 anos, no dia 7 de fevereiro de 1942, o Uruguai conquistava, em casa, o seu sétimo título na competição.
Na época a fórmula de disputa era no sistema de pontos corridos. Curiosamente, Uruguai e Argentina chegaram na rodada decisiva empatados com dez pontos e quem vencesse levaria o caneco. Melhor para os donos da casa, que fizeram 1 a 0, com gol de Zapirain aos 12min do segundo tempo.
A competição teve 81 gols em 21 jogos, média de 3,86 por partida. Os argentinos Masantonio e José Manuel Moreno foram os artilheiros, com sete gols cada. O melhor jogador foi o uruguaio Obdulio Varela.
O Brasil terminou em terceiro lugar, com sete pontos. Os principais atletas daquele time foram Pirilo, Oswaldo Brandão, Servílio, Tim e Patesko.
JOGO DECISIVO
Uruguai 1 x 0 Argentina Data: 7/2/1942 Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai) Público: 70 mil pessoas Árbitro: Marcos Gerinaldo Rojas (Paraguai) Gol: Zapirain Uruguai:
Paz; Romero e Muñi; Rodríguez, Obdulio Varela e Gambetta; L.E. Castro, S. Varela, (Chirimini, depois Correa), Ciocca, Porta e Zapirain.
Técnico: José Pedro Cea. Argentina:
Gualco; Salomón e Valussi (Montañés); Esperón, Perucca e Ramos; Heredia, (Pedernera), Sandoval, Masantonio, Moreno e García (Ferreyra).
Técnico: Guillermo Stábile.
Um grande jogo. A expectativa de Brasil e Uruguai sempre é essa. Desde 1916, quando os uruguaios venceram o primeiro duelo por 2 a 1, já são 71 encontros entre as duas seleções. O Brasil tem vantagem, com 33 vitórias, contra 20 do Uruguai e 18 empates. Mas eles já nos venceram em uma final de Copa do Mundo, dentro da nossa casa, e isso será inesquecível.
O confronto também promete muitos gols. Os brasileiros já balançaram as redes 127 vezes, contra 93 dos uruguaios. E o grande artilheiro do confronto é Jair Rosa Pinto, com dez gols. Do lado dos uruguaios, Romano e Medina tem cinco gols cada. Dos jogadores que vão a campo nesta quarta-feira, Forlán já marcou quatro vezes.
Veja abaixo a lista completa dos confrontos.
Brasil 1 x 2 Uruguai
Data: 12/7/1916
Sul-americano (3ª rodada)
Local: Club Gimnasia y Esgrima, Buenos Aires (Argentina)
Gols: Friedenreich (B); Gradin e Tognola (U)
Obs.: O zagueiro Orlando saiu machucado aos 18 minutos do primeiro tempo e o Brasil jogou o restante da partida com dez jogadores. A vitória deu o título para o Uruguai.
Brasil 1 x 0 Uruguai
Data: 18/7/1916
Amistoso
Local: Central Parque, Montevidéu (Uruguai)
Gol: Mimi Sodré
Brasil 0 x 4 Uruguai
Data: 7/10/1917
Sul-americano (2ª rodada)
Local: Parque Pereira, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Romano (2), Héctor Scarone e Carlos Scarone
Obs: Paula Ramos desmaiou aos 17 minutos de jogo e o Brasil ficou com dez jogadores até o fim.
Brasil 1 x 3 Uruguai
Data: 16/10/1917
Amistoso
Local: Central Parque, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Neco (B); Grecco (2) e Gradín (U)
Brasil 2 x 2 Uruguai
Data: 25/5/1919
Sul-americano (3ª rodada)
Local: Estádio das Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Gradin e Carlos Scarone (U); Neco (2) (B)
Brasil 1 x 0 Uruguai
Data: 29/5/1919
Sul-americano (final)
Local: Estádio das Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ)
Gol: Friedenreich
Brasil 0 x 6 Uruguai
Data: 18/9/1920
Sul-americano (2ª rodada)
Local: Campo do Sporting Club, Viña del Mar (Chile)
Gols: Romano (2), Pérez (2), Urdinarán e Campolo
Brasil 1 x 2 Uruguai
Data: 23/10/1921
Sul-americano (3ª rodada)
Local: Campo do Barracas, Buenos Aires (Argentina)
Gols: Romano e Somma (U); Zezé (B)
Brasil 0 x 0 Uruguai
Data: 1/10/1922
Sul-americano (3ª rodada)
Local: Estádio das Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ)
Brasil 1 x 2 Uruguai
Data: 25/11/1923
Sul-americano (3ª rodada)
Local: Central Parque, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Nilo (B); Héctor Scarone e Cea (U)
Brasil 2 x 0 Uruguai
Data: 6/9/1931
Copa Rio Branco
Local: Estádio das Laranjeiras, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Nilo (2)
Brasil 2 x 1 Uruguai
Data: 4/12/1932
Copa Rio Branco
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Leônidas da Silva (2) (B); Garcia (U)
Brasil 3 x 2 Uruguai
Data: 19/1/1937
Sul-americano (4ª rodada)
Local: Estádio do San Lorenzo de Almagro, Buenos Aires (Argentina)
Gols: Bahia, Carvalho Leite e Niginho (B); Piriz e Villadonica (U)
Brasil 3 x 4 Uruguai
Data: 24/3/1940
Copa Rio Branco
Local: Estádio de São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Pedro Amorim, Hércules e Leônidas da Silva (B); Perez (2), Rodriguez e Varella (U)
Brasil 1 x 1 Uruguai
Data: 31/3/1940
Copa Rio Branco
Local: Estádio de São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Varella (U); Leônidas da Silva (B)
Brasil 0 x 1 Uruguai
Data: 24/1/1942
Sul-americano (4ª rodada)
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gol: S. Varella
Brasil 6 x 1 Uruguai
Data: 14/5/1944
Amistoso
Local: Estádio de São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Eduardo Lima (2), Isaías, Tesourinha, Rui e Lelé (B); Tejera (U)
Brasil 4 x 0 Uruguai
Data: 18/5/1944
Amistoso
Local: Estádio do Pacaembu, São Paulo (SP)
Gols: Jair Rosa Pinto (3) e Heleno de Freitas
Brasil 3 x 0 Uruguai
Data: 7/2/1945
Sul-americano (3ª rodada)
Local: Estádio Nacional, Santiago (Chile)
Gols: Heleno de Freitas (2) e Rui
Brasil 3 x 4 Uruguai
Data: 5/1/1946
Copa Rio Branco
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Jair Rosa Pinto (2) e Zizinho (B); Riephoff (2), Medina e Volpi (U)
Brasil 1 x 1 Uruguai
Data: 9/1/1946
Copa Rio Branco
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Medina (U); Heleno de Freitas (B)
Obs: Jogo suspenso aos 32 minutos do segundo tempo
Brasil 4 x 3 Uruguai
Data: 23/1/1946
Sul-americano (2ª rodada)
Local: Estádio do San Lorenzo de Almagro, Buenos Aires (Argentina)
Gols: Jair Rosa Pinto (2), Heleno de Freitas e Chico (B); Medina (2) e Vasquez (U)
Brasil 0 x 0 Uruguai
Data: 29/3/1947
Copa Rio Branco
Local: Estádio do Pacaembu, São Paulo (SP)
Brasil 3 x 2 Uruguai
Data: 1/4/1947
Copa Rio Branco
Local: Estádio São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Tesourinha, Heleno de Freitas e Jair Rosa Pinto (B); Medina e Pini (U)
Brasil 1 x 1 Uruguai
Data: 4/4/1948
Copa Rio Branco
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Falero (U); Danilo Alvim (B)
Brasil 2 x 4 Uruguai
Data: 11/4/1948
Copa Rio Branco
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Falero, Obdulio Varella, Britos e Magliano (U); Canhotinho e Carlyle (B)
Brasil 5 x 1 Uruguai
Data: 30/4/1949
Sul-americano (6ª rodada)
Local: Estádio São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Jair Rosa Pinto (2), Tesourinha, Zizinho e Danilo Alvim (B); Ramon Castro (U)
Brasil 3 x 4 Uruguai
Data: 6/5/1950
Copa Rio Branco
Local: Estádio do Pacaembu, São Paulo (SP)
Gols: Schiaffino (2), J. Perez e Miguez (U); Ademir Menezes (2) e Zizinho (B)
Brasil 3 x 2 Uruguai
Data: 14/5/1950
Copa Rio Branco
Local: Estádio São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Ademir Menezes (2) e Chico (B); Vilamidez e Nílton Santos (contra)
Brasil 1 x 0 Uruguai
Data: 17/5/1950
Copa Rio Branco
Local: Estádio São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Gol: Ademir Menezes
Brasil 1 x 2 Uruguai
Data: 16/7/1950
Copa do Mundo (final)
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Friaça (B); Schiaffino e Gigghia (U)
Brasil 4 x 2 Uruguai
Data: 16/4/1952
Pan-americano
Local: Estádio Nacional, Santiago (Chile)
Gols: Miguez e Cancela (U); Baltazar, Rodrigues, Didi e Pinga (B)
Brasil 1 x 0 Uruguai
Data: 15/3/1953
Sul-americano (3ª rodada)
Local: Estádio Nacional, Lima (Peru)
Gol: Ipojucan
Brasil 0 x 0 Uruguai
Data: 10/2/1956
Sul-americano (5ª rodada)
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Brasil 2 x 0 Uruguai
Data: 24/6/1956
Taça do Atlântico
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Zizinho e Canário
Brasil 2 x 3 Uruguai
Data: 28/3/1957
Sul-americano (4ª rodada)
Local: Estádio Nacional, Lima (Peru)
Gols: Campero (2) e Ambrois (U), Evaristo e Didi (B)
Brasil 3 x 1 Uruguai
Data: 26/3/1959
Sul-americano (4ª rodada)
Local: Estádio Moñumental de Nuñes, Buenos Aires (Argentina)
Gols: Paulinho Valentim (3) (B); Escalada (U)
Brasil 0 x 3 Uruguai
Data: 12/12/1959
Sul-americano Extra (2ª rodada)
Local: Estádio Olímpico, Guayaquil (Equador)
Gols: Escalada, Mario Bergara e Sasía (U)
Brasil 0 x 1 Uruguai
Data: 9/7/1960
Taça do Atlântico
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gol: Domingo Perez
Brasil 3 x 0 Uruguai
Data: 7/9/1965
Amistoso
Local: Estádio Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Gols: Rinaldo, Tupãzinho e Germano
Brasil 0 x 0 Uruguai
Data: 25/6/1967
Taça Rio Branco
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Brasil 2 x 2 Uruguai
Data: 28/6/1967
Taça Rio Branco
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Rocha (2) (U); Paulo Borges (2) (B)
Brasil 1 x 1 Uruguai
Data: 1/7/1967
Taça Rio Branco
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Urruzmendi (U); Dirceu Lopes (B)
Brasil 2 x 0 Uruguai
Data: 9/6/1968
Taça Rio Branco
Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Gols: Tostão e Sadi
Brasil 4 x o Uruguai
Data: 12/6/1968
Taça Rio Branco
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Paulo Borges, Tostão, Jairzinho e Gérson
Brasil 3 x 1 Uruguai
Data: 17/6/1970
Copa do Mundo (semifinal)
Local: Estádio Jalisco, Guadalajara (México)
Gols: Cubilla (U); Clodoaldo, Jairzinho e Rivellino (B)
Brasil 2 x 1 Uruguai
Data: 25/2/1976
Taça do Atlântico/Taça Rio Branco
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Nelinho e Zico (B); Ocampo (U)
Brasil 2 x 1 Uruguai
Data: 28/4/1976
Taça do Atlântico/Taça Rio Branco
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Rivellino e Zico (B); Daniel Torres (U)
Brasil 5 x 1 Uruguai
Data: 31/5/1979
Amistoso
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Victorino (U); Sócrates (2), Edinho, Nílton Batata e Éder (B)
Brasil 1 x 0 Uruguai
Data: 27/8/1980
Amistoso
Local: Castelão, Fortaleza (CE)
Gol: Getúlio
Brasil 1 x 2 Uruguai
Data: 10/1/1981
Mundialito
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Barrios e Victorino (U); Sócrates (B)
Brasil 0 x 2 Uruguai
Data: 27/10/1983
Copa América (1º jogo da final)
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Francéscoli e Diogo
Brasil 1 x 1 Uruguai
Data: 4/11/1983
Copa América (2º jogo da final)
Local: Fonte Nova, Salvador (BA)
Gols: Jorginho (B); Aguilera (U)
Brasil 1 x 0 Uruguai
Data: 21/6/1984
Amistoso
Local: Estádio Couto Pereira, Curitiba (PR)
Gol: Arturzinho
Brasil 2 x 0 Uruguai
Data: 2/5/1985
Amistoso
Local: Estádio do Arruda, Recife (PE)
Gols: Alemão e Careca (B)
Brasil 1 x 0 Uruguai
Data: 16/7/1989
Copa América (final)
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Gol: Romário
Brasil 1 x 1 Uruguai
Data: 11/7/1991
Copa América (2ª rodada)
Local: Estádio Sausalito, Viña del Mar (Chile)
Gols: João Paulo (B); Peter Méndez (U)
Brasil 0 x 1 Uruguai
Data: 30/4/1992
Amistoso
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gol: Adrian Paz
Brasil 1 x 2 Uruguai
Data: 25/11/1992
Amistoso
Local: Estádio Ernâni Sátiro, Campina Grande (PB)
Gols: Edmundo (B); Cabrera e Guerra (U)
Brasil 1 x 1 Uruguai
Data: 15/8/1993
Eliminatórias
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Raí (B); Fonseca (U)
Brasil 2 x 0 Uruguai
Data: 19/9/1993
Eliminatórias
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Romário (2)
Brasil 1 x 1 Uruguai (nos pênaltis, Uruguai 5 x 3 Brasil)
Data: 23/7/1995
Copa América (final)
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Túlio (B); Bengoechea (U)
Brasil 2 x 0 Uruguai
Data: 11/10/1995
Amistoso
Local: Fonte Nova, Salvador (BA)
Gols: Ronaldo (2)
Brasil 3 x 0 Uruguai
Data: 18/7/1999
Copa América (final)
Local: Estádio Defensores del Chaco, Assunção (Paraguai)
Gols: Rivaldo (2) e Ronaldo
Brasil 1 x 1 Uruguai
Data: 28/6/2000
Eliminatórias
Local: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Gols: Darío Silva (U); Rivaldo (B)
Brasil 0 x 1 Uruguai
Data: 1/7/2001
Eliminatórias
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gol: Magallanes
Brasil 3 x 3 Uruguai
Data: 19/11/2003
Eliminatórias
Local: Estádio Pinheirão, Curitiba (PR)
Gols: Ronaldo (2) e Kaká (B); Forlán (2) e Gilberto Silva (contra) (U)
Brasil 1 x 1 Uruguai (nos pênaltis, Brasil 5 x 3)
Data: 21/7/2004
Copa América (semifinal)
Local: Estádio Nacional, Lima (Peru)
Gols: Marcelo Sosa (U); Adriano (B)
Brasil 1 x 1 Uruguai
Data: 30/3/2005
Eliminatórias
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Forlán (U); Émerson (B)
Brasil 2 x 2 Uruguai (nos pênaltis, Brasil 5 x 4)
Data: 10/7/2007
Copa América (semifinal)
Local: Estádio José Pachencho Romero, Maracaibo (Venezuela)
Gols: Maicon e Júlio Baptista (B); Forlán e Loco Abreu (U)
Brasil 2 x 1 Uruguai
Data: 21/11/2007
Eliminatórias
Local: Morumbi, São Paulo (SP)
Gols: Loco Abreu (U); Luís Fabiano (2) (B)
Brasil 4 x 0 Uruguai
Data: 6/6/2009
Eliminatórias
Local: Estádio Centenário, Montevidéu (Uruguai)
Gols: Daniel Alves, Juan, Luís Fabiano e Kaká
O futebol vai muito além das quatro linhas. Antes dos ingleses assumirem a paternidade e criarem as regras do futebol como conhecemos hoje, há registros de povos que chutavam bolas de couro no Japão, China e Grécia, antes de Cristo. Na América, por exemplo, os índios faziam bolas com o látex da seringueira e jogavam um esporte que era uma mistura de futebol e handebol. Há relatos também na França e Itália, no século 19.
A todas essas formas rudimentares, alguns especialistas chamam de protofutebol (proto, em grego, quer dizer primeiro, pré). O que o blog Protofutebol quer mostrar é a história dos aniversários dos clubes. Todos os dias, um clube novo. Todo dia, uma nova comemoração.
Perfil
Julimar Pivatto é jornalista há oito anos e faz pós-graduação em Jornalismo Esportivo. Apaixonado por futebol, adora perder tempo na internet procurando curiosidades de clubes de todo o mundo. Fã de Zico e Ronaldo, acha que um clube só se torna grande quando tem uma grande torcida e um grande passado. Entre em contato: julimar.pivatto@santa.com.br