Ser repórter é sentir cada situação, é viver um pouco da vida de todo mundo, é saber um pouquinho sobre tudo. E na manhã mais fria ano, mais uma vez sentimos na pele como é difícil encarar o rigor do inverno gaúcho. De manhã, bem cedo, partimos para uma propriedade rural para viver um pouco da rotina dos agricultores. Na cidade os termômetros marcavam dois graus negativos, no campo a sensação térmica era bem pior. Protegidos por camadas de roupas e jornais dentro das botas, os produtores seguem para a lida, antes do sol aparecer. Tem que tirar o leite da vaca, servir o gado com ração, água…E aí começam os problemas: não tem água na torneira, o frio congelou os canos, a mão dói, o pé congela… tem tanto gelo sobre a grama que faz barulho quando pisamos. A roupa no varal virou uma lâmina, dura de tanta geada (fotos). A recompensa vem no café da manhã, no aconchego do fogão a lenha e da companhia da família. Amanhã, será tudo igual…até a primavera chegar.