De longe não são as mais interessantes atrações de VERONA, a segunda maior cidade do Vêneto, mas é impossível visitar a cidade italiana sem passar pelas casas de ROMEU e JULIETA.
Eis o balcão que inspira apaixonados nos últimos 500 anos. Foto: Rosane Tremea
Vi no Fantástico do último domingo estatísticas sobre as visitas às casas do eterno casal de namorados, uma das representações do amor mais reproduzidas nos últimos séculos: são 2,5 milhões de turistas por ano. Julieta recebe 5 mil cartas por ano. Em geral, elas são jogadas sobre sua tumba (eu mesma escrevi um bilhetinho e joguei lá!).
A história trágica do casal de namorados, pertencentes a famílias rivais, foi escrita por Luigi da Porto de Vicenza, em 1520. Desde então, não dá para contar a quantidade de filmes, peças de teatro, espetáculos de dança etc baseados em Romeu e Julieta.
Visite as principais atrações de Verona (um outro dia escrevo sobre elas), mas vá também à Casa de Julieta (Via Cappello, 27) para subir ao famoso balcão, à de Romeu (Via Arche Scaligeri) e à Tumba de Julieta (na Via del Pontieri, no claustro de San Francesco al Corso).
No balcão da casa de Julieta, se estiver com a bem-amada, você pode aproveitar e recitar Shakespeare:
“What light through yonder window breaks? It is the east, and Juliet is the sun.“
(Qual é a luz que brilha através daquela janela? É o Oriente, e Julieta é o Sol.)
Filme bacana feito a partir da eterna história de amor é Shakespeare Apaixonado.
E, pra complementar, aí vai a cena II do segundo ato da peça de William Shakespeare (clique para assistir a cena).
Postado por Rosane Tremea
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Perfil
Viajo muito menos do que gostaria. Talvez um pouco mais do que a maior parte das pessoas. Mas sempre que viajo, mesmo em férias, por mania de ofício, ando sempre com caneta e bloquinho, fazendo pequenas reportagens.
Gosto de dividir com os outros o que vejo, embora às vezes sinta um ímpeto egoísta de não revelar para ninguém aquele lugar especial e pouco conhecido, temerosa de que tudo mude quando eu voltar uma segunda vez. Pensamento passageiro. Acabo contando tudo aos quatro ventos.
Resolvi contar aos quatro ventos em um blog: o que vejo na cidade (Porto Alegre, no caso), no Interior (do Rio Grande do Sul) ou incursionando pelo Brasil ou Exterior.
Gosto de me mover, sem objetivo nenhum. Na infância, minha mãe me chamava de "porquinho de Santo Antônio" — quando o santo saía para pregar, dizia-me ela, era sempre seguido por um desses animais que, naquela época, conquistaram o direito de se mover livremente pelas ruas.
Por essa falta de objetivo, ao tomar carro, ônibus, barco, avião, identifico-me com o escritor e viajante Roberto Louis Stevenson, que uma vez escreveu: "Eu não viajo para ir a algum lugar, mas para ir. A grande emoção é se mover".
Sem nenhum outro objetivo que não compartilhar experiências, escrevo aqui dicas e curiosidades de viagens. Não são roteiros de uma especialista. São pequenos relatos de uma viajante comum. Envie os seus!